Greve na fábrica da Renault no Paraná termina após quase um mês


Após 29 dias, acabou a greve dos funcionários da fábrica da Renault em São José dos Pinhais (PR). A informação é do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. O local é responsável pela produção dos modelos Kwid, Stepway, Kardian, Oroch e Duster.

Segundo o órgão, os trabalhadores voltaram para suas funções nesta quarta-feira (5) após a promessa da Renault de apresentar uma nova proposta para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), motivo pelo qual os funcionários iniciaram a greve há quase um mês.

A Renault, por sua vez, aceitou a proposta de suspender a liminar judicial contra o movimento grevista. Procurada pela Autoesporte, a fabricante ainda não respondeu. Em maio, as vendas da marca foram prejudicadas, com 7.302 emplacamentos, contra 11.869 de abril e 7.967 do mesmo período de 2023, quando o mercado estava menos aquecido.

O desacordo entre trabalhadores e a empresa começou após a rejeição da oferta da Renault para o pagamento da PLR. A fabricante ofereceu pagar a primeira parcela de R$ 18 mil até 10 de maio e continuar a negociação do valor da 2ª parcela, mas a proposta foi rejeitada.

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Na sequência, em 7 de maio, os trabalhadores cruzaram os braços e paralisaram a produção. A Renault conseguiu uma liminar na justiça do trabalho, porém, a greve foi mantida por quase um mês.

A paralisação ocorre cinco meses após a Renault ter anunciado investimento de R$ 2 bilhões para a produção de um SUV inédito com motor híbrido no Paraná. Este aporte faz parte do investimento total de R$ 5,1 bilhões até 2025.

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Fonte: direitonews

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