Todos os bens e empresas ligados a Viviane nos EUA foram bloqueados. Ela também está proibida de realizar transações com cidadãos e empresas americanas. A Lex Instituto de Estudos Jurídicos, da qual é sócia, também foi sancionada.
A medida é vista como retaliação direta ao STF, que condenou Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe. Autoridades brasileiras consideram a sanção uma escalada diplomática e um recado claro: o governo Trump exige impunidade para seu aliado.
Anteriormente, o Departamento do Tesouro dos EUA procurou cinco instituições financeiras brasileiras para questionar sobre a aplicação da Lei Magnistky contra Moraes. A notificação foi enviada na terça-feira (2) para Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Itaú e Santander.
Em 30 de julho, os Estados Unidos anunciaram diversas medidas contra o ministro, que é acusado de censura, detenção arbitrária e perseguição política em meio ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Anteriormente, Moraes teve o visto de entrada em território estadunidense revogado.
Já no último mês, o ministro chegou a afirmar que as instituições financeiras brasileiras podem ser punidas se bloquearem ativos a mando do governo dos Estados Unidos. Em entrevista à agência Reuters, Moraes disse que os bancos e as instituições que estão no país não podem aplicar internamente ordens de bloqueio, como as oriundas da Lei Magnitsky.
Fonte: sputniknewsbrasil