Governo Trump lança programa de ‘autodeportação’ para imigrantes ilegais


“Qualquer migrante pode simplesmente se apresentar no aeroporto e receberá um voo gratuito para fora do nosso país”, afirmou ele em um vídeo publicado nas redes sociais.

Trump também disse que outra maneira de realizar esse procedimento é por meio do aplicativo CBP Home, onde poderão solicitar seu voo para qualquer outro país.
“Eventualmente, quando forem embora, teremos economizado bilhões de dólares. Mas, se escolherem permanecer nos EUA, devem lembrar que poderão enfrentar consequências severas“, entre elas, a prisão, destacou.
Em uma declaração publicada pela Casa Branca, Trump disse que imigrantes ilegais fizeram “uma invasão em grande escala” praticando crimes e violência.
Pessoas participam de uma encenação da Batalha de Puebla durante uma celebração do 5 de maio na Cidade do México, 5 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 04.05.2025

Fim de Habeas Corpus para imigrantes

Mais cedo, o vice-chefe de Gabinete de Trump, Stephen Miller, declarou a jornalistas que o governo avalia “ativamente” a possibilidade de suspender o direito ao habeas corpus para imigrantes, com base na tese de que os EUA estão sofrendo “invasão estrangeira”:
“O privilégio do habeas corpus pode ser suspenso em caso de invasão. Portanto, é uma opção que estamos considerando ativamente”, disse ele. “Muito disso depende se os tribunais farão a coisa certa ou não”, completou.
Assim como no Brasil, o Constituição norte-americana determina que o habeas corpus é garantia jurídica usada para impedir ou questionar detenções ilegais, incluindo as de imigrantes. Entretanto, esse direito pode ser suspenso “em casos de rebelião ou invasão”, diz a carta Magma.
Desde janeiro, o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) realiza batidas nas chamadas “cidades santuário”, como Chicago, que limitam a cooperação com o governo federal na aplicação dessas leis.
Trump também autorizou agentes do ICE a realizar batidas em escolas e igrejas, bem como a deportar imigrantes indocumentados por supostas ligações com gangues criminosas, muitas vezes sem apresentar provas.
Em 8 de abril, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) cancelou as permissões migratórias de cerca de 1 milhão de pessoas em território norte-americano por meio do aplicativo CBP One.
O general da Força Aérea Gregory Guillot, comandante do Comando Norte do Exército dos Estados Unidos, afirmou que a presença de militares na fronteira com o México — principal ponto de entrada de migrantes irregulares no país — continuará vigente por, pelo menos, mais dois anos.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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