Governo Lula quer usar cerca de R$ 40 bilhões de 8 fundos nacionais para fechar rombos no orçamento


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O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou ao Congresso Nacional uma proposta de lei complementar que permite a utilização de recursos excedentes de 8 fundos nacionais para cobrir déficits orçamentários e equilibrar as contas públicas entre 2025 e 2030.

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A medida integra o pacote de corte de gastos iniciado na última semana. Segundo o texto enviado pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o superávit financeiro dos fundos — valores não vinculados a projetos específicos ao final de cada ano — poderá ser redirecionado para outras despesas.

Atualmente, esses recursos são restritos às finalidades específicas de cada fundo, como é o caso do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC), usado exclusivamente para projetos na área de aviação civil.

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Dados do Tesouro Nacional indicam que, em 2023, os oito fundos registraram um superávit de R$ 45 bilhões. No entanto, o Ministério da Fazenda informou que os fundos somam, atualmente, R$ 40 bilhões disponíveis em conta única do Tesouro. A pasta não detalhou projeções de superávit para os próximos anos nem o montante esperado para cobrir os déficits orçamentários.

Os fundos incluídos na proposta são:

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  • Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD)
  • Fundo Nacional Antidrogas (Funad)
  • Fundo da Marinha Mercante (FMM)
  • Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC)
  • Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (FUNSET)
  • Fundo do Exército
  • Fundo Aeronáutico
  • Fundo Naval

De acordo com o Ministério da Fazenda, a iniciativa busca ampliar a flexibilidade orçamentária, permitindo a redistribuição de recursos entre diferentes finalidades sem comprometer os objetivos principais dos fundos. Apenas os valores acumulados entre exercícios financeiros serão utilizados, assegura o governo.

A proposta, entretanto, não detalhou o impacto da medida durante a apresentação do pacote de cortes de gastos na última quinta-feira (28). O projeto ainda precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado para entrar em vigor.

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Fonte: gazetabrasil

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