Governo investe em navios de cruzeiro para amenizar déficit de hospedagem em Belém para COP 30


Em parceria com empresas do setor de turismo e navegação o Executivo federal vai contratar em navios de cruzeiro, que ficarão ancorados no porto de Belém durante o evento e vão oferecer cerca de 4,5 mil quartos.
Por meio de nota, o secretário extraordinário para a COP 30, Valter Correia, explicou que essa é uma entre as iniciativas temporárias que reforçarão a capacidade de hospitalidade para a COP 30, e as permanentes, que ficarão como legado para a cidade e vão ampliar seu potencial turístico.
O terminal hidroviário regional, atualmente localizado no armazém 9, terá a área duplicada para cerca de 4 mil m², abrangendo também o terminal 10, e vai funcionar como receptivo para os hóspedes dos navios. O plano operacional envolverá também outros órgãos federais para o funcionamento do terminal
Outros empreendimentos para hospedagem estão em andamento em Belém, como a construção de dois hotéis na região portuária, além de obras de retrofitagem e readequação de hotéis já existentes. Também será construído um hotel modular próximo ao Hangar que ficará de legado para a cidade após a Conferência. No local, funcionará um novo centro administrativo do governo do estado.
Os governos federal, do Pará e a prefeitura de Belém anunciaram em maio que vão investir conjuntamente de R$ 1,3 bilhão na capital do estado.
A maior parte dos recursos, de quase R$ 1 bilhão, será usada para a modernização da infraestrutura viária em Belém e, ainda, a implantação do Parque Linear da Doca. Além disso, há investimentos em saneamento, com a construção de 50 quilômetros de redes de esgoto.
Outros R$ 323,5 milhões serão utilizados para a implantação de um parque urbano, com projetos de arquitetura, rede de esgoto, abastecimento, paisagismo e pavimentação, além da revitalização do Ver-o-Peso, um dos mercados mais conhecidos do Brasil, e do Mercado Municipal São Brás.

A COP30

Prevista para acontecer em novembro de 2025, a COP30 vai reunir lideranças mundiais para discutir soluções ao aquecimento global e será realizada pela primeira vez na Amazônia, considerada essencial no combate às mudanças do clima.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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