O governo federal anunciou, na última terça-feira (5/8), o projeto Amazônia Mais Digital e Menos Desigual, iniciativa que promoverá letramento e qualificação digital em comunidades da Amazônia, a partir da utilização de equipamentos – como notebooks, desktops e impressoras – descartados ou recondicionados. A ação será coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e Reurbi Socioambiental.
O lançamento ocorreu na 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável, órgão de assessoramento da Presidência da República, conhecido como Conselhão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participaram do encontro.
O objetivo do projeto é transformar a realidade socioeconômica dessas comunidades, por meio do acesso à tecnologia como ferramenta de educação digital, qualificação profissional e geração de renda, explicou o secretário nacional de Meio Ambiente Urbano, Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Adalberto Maluf.
“A reutilização de equipamentos doados pelas empresas vai ampliar o letramento digital e a inclusão de povos e comunidades tradicionais, além de melhorar a circularidade desses produtos, como estipulado na nossa Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Política Nacional de Economia Circular”, ponderou.
A Abes atuará na mobilização e articulação com empresas para recebimento dos equipamentos doados. A Reurbi Socioambiental realizará a coleta, reciclagem e recondicionamento dos equipamentos, além de emitir relatórios detalhados sobre o impacto socioambiental da mobilização. A atuação foi pactuada com a assinatura de um protocolo de intenções entre o MMA e as entidades, durante o anúncio do projeto.
O projeto foi inspirado na iniciativa Mobilização para a Redução da Desigualdade, composta pelos mesmos parceiros. A ação foi responsável por arrecadar 300 toneladas de equipamentos, que já resultaram na doação de mais de 870 computadores, com impacto em aproximadamente 10 mil pessoas. A previsão é beneficiar cerca de outras 45 mil pessoas.
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Fonte: gov.br