Governo de Maduro diz que oposição mantém ‘hackeamento’ para impedir transmissão de atas eleitorais


“Em qualquer país do planeta, o único boletim e resultado que deve ser respeitado é o do CNE [Conselho Nacional Eleitoral]. O CNE conseguiu transmitir os resultados, mas o hackeamento brutal continua a fim de impedir que 100% das atas sejam transmitidas para que (…) chamem as pessoas para as ruas. Eles estão preparando esses ataques há mais de um ano”, afirmou em uma conferência de imprensa.

Nesta tarde, manifestantes contrários ao resultado das eleições presidenciais na Venezuela entraram em confronto no centro histórico da capital, Caracas. As autoridades governamentais reportaram que mais de 20 agentes das Forças Armadas ficaram feridos durante os protestos.
Com mais de 51% dos votos, Maduro venceu a terceira eleição seguida na Venezuela, em um dos pleitos com maior número de candidatos dos últimos anos. O adversário Edmundo González ficou em segundo lugar, com 44,2%.
González já declarou que não reconhece o resultado divulgado pelo CNE. Maduro denunciou uma tentativa de golpe de Estado no país pela oposição, que chegou a afirmar ter conquistado mais de 70% dos votos, sem apresentar provas.
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é ovacionado por apoiadores durante ato de campanha à reeleição. Caracas, 4 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2024

Enquanto países como Rússia, China e Bolívia reconheceram a vitória de Maduro, outros já contestaram o resultado do pleito venezuelano.
O Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou mais cedo que todo o pessoal diplomático das missões na Argentina, na Costa Rica, no Chile, no Peru, no Panamá, na República Dominicana e no Uruguai vai regressar a casa.
O anúncio é feito horas depois que o presidente Nicolás Maduro teve a reeleição confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela para o período 2025–2031. Os países citados contestaram o resultado das eleições no país.
Já o Brasil, por meio do Itamaraty, destacou o “caráter pacífico da jornada eleitoral na Venezuela” e pontuou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “acompanha com atenção o processo de apuração”. O assessor especial para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, segue em Caracas para conversar com as lideranças das duas principais candidaturas no país.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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