O governo divulgou nesta sexta-feira uma piora nas projeções para o déficit nas contas públicas neste ano. A estimativa de déficit passou de R$ 136,2 bilhões (1,3% do PIB) para R$ 145,4 bilhões (1,4% do PIB).
O resultado negativo foi puxado pelo aumento de R$ 7,2 bilhões na previsão de despesas e pela redução na estimativa de receitas em R$ 2 bilhões. Esse dado foi impulsionado pela queda na projeção de arrecadação previdenciária (R$ 9,3 bilhões) por causa da revisão da massa de salários.
A programação orçamentária da equipe econômica indica um excesso de R$ 3,2 bilhões na previsão de despesas em relação ao limite estabelecido pelo teto de gastos. Isso indica a necessidade de o governo bloquear o mesmo valor em despesas discricionárias.
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O governo bloqueou as despesas do Orçamento em R$ 1,5 bilhão para cumprir o teto de gastos. No bimestre anterior, o bloqueio anunciado foi de R$ 1,7 bilhão. Com o anunciado em julho, o montante para os primeiros 6 meses soma R$ 3,2 bilhões.
O teto é uma regra instituída na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB) que impede o crescimento das despesas acima da inflação do ano anterior. O bloqueio é feito para conter o déficit nas contas públicas, que é a diferença entre as receitas e as despesas do governo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem defendido que o governo zere o déficit nas contas públicas em 2024. Por isso, ele está empenhado em aprovar medidas que aumentem a arrecadação e a geração de receitas.
Fonte: gazetabrasil