Você já se deparou com um posto de gasolina que anuncia um preço muito baixo para o combustível, mas, na hora de abastecer, descobre que o valor é outro? Ou pediu gasolina comum e recebeu aditivada sem ter solicitado? Esses são alguns dos golpes que estão se tornando cada vez mais comuns no país.
Golpe da gasolina barata
O golpe da gasolina barata funciona da seguinte forma: os postos anunciam o preço do combustível com desconto vantajoso, mas que só é válido para quem usa um aplicativo ou um programa de fidelidade da bandeira do posto.
O problema, porém, é que muitas vezes essa informação não é clara ou está em letras miúdas, induzindo o cliente a acreditar que o preço anunciado é o real. Assim, ele acaba abastecendo sem saber que terá que pagar mais caro.
Importante lembrar que esse tipo de propaganda enganosa é ilegal e fere o Código de Defesa do Consumidor, que garante o direito à informação clara e precisa sobre os produtos e serviços oferecidos. Além disso, é também uma prática desleal e abusiva, que prejudica a concorrência e, principalmente, o consumidor.
Golpe da gasolina aditivada
O golpe da gasolina aditivada é outro esquema que alguns postos utilizam para aumentar a margem de lucro. Nele, o cliente pede para abastecer com gasolina ou etanol comum, mas recebe um produto aditivado, que é mais caro. Muitas vezes, ele só percebe a diferença na hora de pagar, quando já é tarde demais.
Esse tipo de prática também é ilegal e viola o direito do consumidor à escolha e à qualidade do produto, além de poder causar danos ao veículo, pois nem todos os motores são adequados para receber combustível aditivado.
Como não cair em armadilhas?
Para se proteger desses golpes, o consumidor deve ficar atento e se informar antes de abastecer. É importante sempre verificar se o preço anunciado é o mesmo da bomba e se corresponde ao tipo de combustível solicitado.
É recomendado, também, solicitar a nota fiscal e conferir se os dados estão corretos. Em caso de dúvida ou suspeita, exija o teste de qualidade do combustível no próprio posto ou em um laboratório credenciado.
Se o consumidor se sentir lesado ou enganado por algum posto de gasolina, ele deve denunciar o caso às autoridades competentes, como o Procon, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) e o Ministério Público.
Esses golpes são práticas condenáveis que prejudicam os consumidores e o mercado como um todo. Por isso, é preciso ficar alerta e não se deixar enganar por ofertas tentadoras demais. Lembre-se: o barato pode sair caro!
Fonte: capitalist
