Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) afirmou nesta segunda-feira (14) estar “mais abalado” fisicamente após completar cinco dias em greve de fome, em protesto contra o processo de cassação de seu mandato. Desde o último dia 9 de abril, ele permanece no Plenário 5 da Câmara dos Deputados, onde o Conselho de Ética aprovou o parecer pela sua cassação.
“Eu estou bem. Um pouco mais abalado, mas estou bem”, declarou o parlamentar, segundo boletim divulgado por sua equipe às 10h30. Ele recebeu atendimento dos brigadistas da Câmara e segue tomando água e isotônicos. Segundo seus assessores, Braga tem sido avaliado por médicos duas vezes ao dia e, até a última pesagem, mantinha 88,2 quilos.
A equipe médica prevê novos exames ao longo do dia. Braga insiste que sua greve não é por um “apelo individual para salvar um mandato”, mas sim uma forma de denúncia. “Estou há cinco dias e sete horas em greve de fome. Não se trata de um apelo individual para salvar um mandato. É uma denúncia contra a perseguição de Arthur Lira e contra o orçamento secreto. Luto por dignidade. Estou junto com aqueles que não se dobram ao poder da grana”, afirmou.
O protesto de Glauber ganhou apoio de aliados e integrantes do PSol, que convocaram um ato cultural para esta segunda-feira, às 19h, com roda de samba, na parte externa da Câmara, entre os anexos II e III. “Para mostrar que não fugimos da luta, hoje faremos um ato cultural em defesa do mandato do deputado federal Glauber Braga, que está em greve de fome há 5 dias em protesto ao processo de cassação de seu mandato”, diz a convocação feita por correligionários.
O ato deve ocorrer em meio a um clima de esvaziamento da Câmara. Por conta do feriado da Sexta-Feira Santa, as votações desta semana serão virtuais, e a expectativa é de baixa presença de parlamentares também na próxima semana, devido ao feriado de Tiradentes, na segunda-feira (21).
Braga segue dormindo no chão do plenário e promete manter a greve até que a decisão final sobre seu mandato seja apreciada pelo plenário da Casa.
Fonte: gazetabrasil
