A empresa tomou a decisão apesar de ser pouco provável que os houthis ataquem os seus navios no mar Vermelho devido aos laços econômicos e políticos entre a China e o Irã, que apoia o grupo rebelde iemenita, diz a matéria.
De acordo com a mídia, a decisão da Cosco afetará significativamente o comércio entre Israel e o Extremo Oriente, acrescentando que a companhia marítima israelense ZIM, que trabalha em estreita colaboração com a Cosco, poderá enfrentar custos de transporte mais elevados, uma vez que terá de aumentar o número de navios que operam nas rotas do Extremo Oriente.
Depois do conflito armado entre Israel e o movimento palestino Hamas ter eclodido em outubro do ano passado, os houthis intensificaram os seus ataques a navios de carga que acreditam estar ligados a Israel no mar Vermelho e no mar Arábico, prometendo continuar os ataques até que Israel termine suas operações militares na Faixa de Gaza.
A interrupção das rotas comerciais marítimas levou à formação de uma coligação marítima liderada pelos EUA para fornecer segurança aos navios que navegam pela região.
Fonte: sputniknewsbrasil