Gerasimov: Forças Armadas da Rússia enfrentam quase todo o Ocidente na Ucrânia


Nunca em toda sua história moderna a Rússia enfrentou hostilidades da magnitude que enfrenta atualmente na Ucrânia.
A declaração foi dada nesta segunda-feira (23), pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, em entrevista ao portal russo AiF. Gerasimov disse que as Forças Armadas russas estão sendo confrontadas por forças provenientes de quase todo o Ocidente.
“A Rússia moderna nunca conheceu tamanho nível e intensidade de hostilidades. Nosso país e suas Forças Armadas hoje são combatidos por quase todo o Ocidente em coletivo”, disse o general.
Segundo ele, para estabilizar a situação, proteger novos territórios e realizar ações ofensivas, foi realizada uma mobilização parcial. Tais eventos, observou Gerasimov, não aconteciam desde a Grande Guerra Patriótica.
Ele destacou que agora as Forças Armadas estão tomando as medidas necessárias para atingir os objetivos da operação especial traçados pelo presidente russo, Vladimir Putin. Ademais, elas também estão atuando para garantir a segurança da Rússia, levando em consideração as ameaças militares existentes.
Construção do porto marítimo Lavna na região de Murmansk, Rússia, foto publicada em 29 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2022

Em 11 de janeiro, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, nomeou Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, comandante de um grupo de forças na zona de uma operação militar especial.
Desde 24 de fevereiro, uma operação especial está ocorrendo na Ucrânia. Vladimir Putin chamou sua tarefa de “a proteção de pessoas que foram submetidas à intimidação e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos”. Segundo o presidente, o objetivo final é a libertação de Donbass e a criação de condições que garantam a segurança da própria Rússia.
Ao mesmo tempo, o chefe de Estado enfatizou repetidamente que Moscou está pronta para negociações, pois busca não girar o volante do conflito ucraniano, mas acabar com ele.
Os países ocidentais, por sua vez, falam constantemente sobre a necessidade de continuar as hostilidades, abastecendo as autoridades de Kiev com armas e treinando combatentes das Forças Armadas da Ucrânia em seu território. O Kremlin afirmou repetidamente que o fornecimento de armas apenas prolonga o conflito, e o transporte de armas se torna um alvo legítimo do exército russo.

Fonte: sputniknewsbrasil

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