George Russell recebe “carro dos sonhos” de R$ 15 milhões da Mercedes


Dentro das pistas, George Russell vem tirando leite de pedra do seu W16 na Fórmula 1. À exceção de Oscar Piastri e Lando Norris, da McLaren, e do tetracampeão Max Verstappen, o britânico da equipe Mercedes é o único a ter conquistado múltiplos pódios na temporada. Ótimos resultados, que poderiam ser tão vistosos e brilhantes quanto o carro que o piloto inglês começou a dirigir no dia a dia.

A imprensa internacional já havia flagrado George Russell ao volante do modelo, nas ruas de Mônaco. No entanto, agora, o britânico faz questão de ostentar no Instagram, com sorriso de orelha a orelha, o seu mais novo brinquedo. Trata-se do Mercedes-AMG One, superesportivo dono do recorde de carro de produção mais rápido a completar uma volta em Nürburgring Nordschleife. Tempo? 6’29”090.

À época do lançamento, todas as unidades do modelo foram vendidas por US$ 2,75 milhões (R$ 15,5 mi em conversão direta). Todavia, quem quiser comprar uma superesportivo desses hoje em dia não irá desembolsar menos que US$ 5,4 mi, ou, para causar maior impacto, R$ 30 milhões.

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E a animação não é para menos. Isso porque o superesportivo tem sistema híbrido da Fórmula 1. O conjunto é composto por um motor V6 1.6 turbo de 574 cv e outros quatro propulsores elétricos que formam a chamada MGU-K — capaz de recuperar energia cinética e a converter em elétrica para impulsionar o motor. Desse modo, “todo o time em campo” entrega absurdos 1.063 cv de potência.

E é um time que joga num estilo um tanto quando distinto. Dois dos propulsores tracionam as rodas dianteiras, enquanto o terceiro aciona o turbocompressor para dissipar o efeito do turbo lag. O quarto e último motor é diretamente ligado ao de combustão, que tem faixa máxima de rotação limitada a 11.000 rpm.

É, basicamente, um Fórmula 1 de passeio. O motor a combustão do Mercedes-AMG One tem ainda injeção direta e indireta. Assim, de acordo com a fabricante, temos a melhor eficiência possível em cada uma das faixas do propulsor.

Para completar, o câmbio é manual com operação automatizada e sete marchas. Suas relações foram trabalhadas de forma a manter o propulsor sempre em giros elevados e também para mitigar o turbo lag. Coisa fina mesmo.

Toda essa beleza da engenharia germânica faz com que o modelo da divisão esportiva da Mercedes-Benz faça o 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos e chegue aos 300 km/h em 15,6 segundos. A título de curiosidade, o citadino Citroën Basalt, em teste conduzido por Autoesporte, foi de 0 a 100 km/h em 16,9 segundos. Pois é. Ah! A velocidade máxima do AMG One é de 352 km/h, limitada eletronicamente.

E tem mais. O modelo tem seis modos distintos de condução. Além disso, por meio de botão no volante, o condutor do Mercedes-AMG One pode acionar sistema de asa móvel similar ao DRS da Fórmula 1. No superesportivo, a pressão aerodinâmica é reduzida em 20%. Russell, desde 2019 na maior categoria do automobilismo mundial, vencedor de três Grandes Prêmios, está mais do que habituado a este tipo de “mimo”.

Bom frisar que apenas 275 unidades do Mercedes-AMG One foram construídas. O modelo retirado pelo britânico, como não poderia deixar de ser (por se tratar de piloto “da casa”), tem o 63 nas saias laterais. Este é o número que Russell utiliza em seu carro de Fórmula 1.

Vale ainda dizer que outros pilotos que tiveram passagens pela Mercedes são felizes proprietários de um AMG One. Valtteri Bottas e Nico Rosberg têm um na garagem. Lewis Hamilton também. À época, o heptacampeão fez questão de comprar uma unidade para ele e outra para o paizão, Anthony. Que presente, hein?

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Fonte: direitonews

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