General dos EUA defende renovação de lei de rastreamento on-line semanas antes de expirar


O chefe do Comando Cibernético (CYBERCOM, na sigla em inglês) dos EUA pediu na sexta-feira (8) ao Congresso do país que renove um programa polêmico de espionagem estrangeira, que expira no final do mês, informou o portal Defense News.
A provisão em questão é a Seção 702 da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira, que permite que o governo colete e analise comunicações como e-mails e mensagens de texto de estrangeiros no exterior, inclusive quando eles estão em contato com americanos. A lei foi renovada pela última vez em 2018, e seus poderes expiram no final do mês.
Paul Nakasone, general do Exército dos EUA, que também chefia a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), vê a Seção 702 como “a autoridade mais importante que utilizamos todos os dias”. Um lapso, disse ele durante um evento da Aliança de Inteligência e Segurança Nacional (INSA, na sigla em inglês), seria desastroso.
Hacker (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 18.07.2023

A administração de Joe Biden está pressionando pela reautorização e, ao mesmo tempo, lutando contra as críticas de grupos que afirmam que ela leva a abusos e invasões de privacidade sem mandados. Nakasone rejeitou as críticas.
“Como diretor da Agência de Segurança Nacional [dos EUA, NSA, na sigla em inglês], posso lhe dizer que nosso foco não é apenas a segurança nacional. É também a proteção de nossas liberdades civis e privacidade”, disse ele.
“Esta é uma autoridade com supervisão e transparência que permite essas duas coisas”, sugeriu.
Sua opinião é compartilhada por outras autoridades governamentais e militares, incluindo Christopher Wray, diretor do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA, e o tenente-general da Força Aérea do país Timothy Haugh, vice-chefe do CYBERCOM.
Os comitês judiciário e de inteligência da Câmara dos Representantes dos EUA apresentaram nesta semana uma legislação que continuaria a vigência da Seção 702. No entanto, as medidas são diferentes, e Mike Johnson, presidente da Câmara, ameaçou um confronto no plenário da Câmara, escreveu na quinta-feira (7) o jornal norte-americano Politico.

Fonte: sputniknewsbrasil

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