Gasolina sobe R$ 0,34 com impostos federais, mas Petrobras reduz preço para as distribuidoras


O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) fixo de R$ 1,22 fez o preço da gasolina disparar na maioria dos estados desde o início de junho. Desde ontem, quinta-feira (29), o combustível teve aumento de R$ 0,34 por litro com o aumento dos impostos federais PIS/Cofins. Entretanto, a Petrobras acaba de anunciar que a partir de amanhã, 1° de julho, o preço do combustível para as distribuidoras terá redução de R$ 0,14.

Para os consumidores, a redução deve demorar mais alguns dias para chegar até os postos. Porém, vale ressaltar que a redução de R$ 0,14 não chega de forma integral nas bombas, mas sim parcial. Deste modo, haverá uma alívio no aumento dos R$ 0,34 de impostos federais.

Depois de um ano zerados, o Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) voltaram a ser cobrados no início de março. O site da Petrobras não mostra o valor de cada imposto no preço final do litro, somente a somatória, que atualmente é de R$ 0,35 –ainda não houve atualização no site após o aumento, mas com a adição de R$ 0,34 os tributos federais vão para R$ 0,69 por litro.

No último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no Brasil é de R$ 5,35, portanto, se colocarmos mais R$ 0,34, o preço médio do litro no Brasil dispara para R$ 5,69.

Em março, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a reoneração do combustível seria parcial de R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. Porém, ainda de acordo com o ministro, o impacto final para o consumidor no posto seria de R$ 0,34 para a gasolina, já que a Petrobras anunciou uma redução no preço médio de venda do combustível para as distribuidoras naquela mesma semana, passando de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13, ou 3,9%.

E foi exatamente isso o que aconteceu, com apenas R$ 0,01 de acréscimo – chegando aos atuais R$ 0,35 – em relação ao que o ministro havia falado.

Não há nenhuma confirmação, mas pode ser que até começar o mês de julho alguma medida seja tomada essa semana, como ter uma redução ainda maior da Petrobras para as distribuidoras, como foi em março. Vamos aguardar.

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Fonte: direitonews

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