Gasolina sobe 1% na 1º quinzena de maio nos postos do Brasil; Nordeste puxa avanço


 

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O preço médio da gasolina nos postos do Brasil subiu 1,01% na primeira quinzena de maio ante o fechamento de abril, para 6,02 reais o litro, com maior avanço registrado na região Nordeste, apontaram dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) nesta quinta-feira.

Os postos nordestinos registraram alta média na gasolina no período de 1,81%, a 6,19 reais o litro, segundo a pesquisa, com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log no país.

Ainda assim, a maior média para o combustível foi identificada nas bombas de abastecimento da região Norte, a 6,39 reais, apontou o IPTL.

O avanço ocorre apesar dos preços da gasolina da Petrobras, principal fornecedora de combustíveis do Brasil, a distribuidoras, estarem estáveis desde o final de outubro.

Mas os preços internos do Brasil sofrem ainda influência de importações, variações das misturas de biocombustíveis no produto que é vendido nos postos, impostos, e de mudanças nos preços em refinarias privadas, que sofrem mudanças mais frequentes.

O Nordeste tem a maior refinaria privada do Brasil, a Mataripe, da Acelen, que fica na Bahia e é responsável por 42% do abastecimento do Nordeste.

Concorrente direto da gasolina nos postos, o etanol hidratado teve um aumento ainda maior nos primeiros 15 dias do mês, de 1,78%, a uma média de 4 reais. O biocombustível também registrou sua maior alta no Nordeste, de 2,89%, para o maior preço médio das regiões, a 4,63 reais, mostraram os dados.

“O etanol e a gasolina seguem tendência de aumento de mais de 1% nesse início de maio em todo o país. A maior parte dos Estados registrou acréscimo para os dois combustíveis”, afirmou em nota o diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina.

Segundo o levantamento, o valor médio da gasolina recuou apenas no Rio Grande do Norte, Amazonas, Goiás e no Distrito Federal. Já o etanol baixou de preço apenas em Roraima e em Goiás.

(Por Marta Nogueira)

Fonte: noticiasagricolas

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