O encontro contou também com a participação da titular da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Liliane Murata, e da secretária estadual de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. Segundo a delegada Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, que atua com investigações relacionadas a questões ambientais no Gaeco, o treinamento foi uma oportunidade para discussões sobre metodologias de trabalho e procedimentos administrativos.
“Foi um despertar para a importância da área ambiental. Além de apresentarmos um relato sobre as principais demandas nesta área, nos colocamos à disposição dos novos delegados para troca de experiências e informações”, explicou a delegada.
O promotor de Justiça Marcelo Caetano Vachianno falou sobre o trabalho realizado pelo Gaeco, destacando a atuação que resultou na operação Polygonum. A investigação, segundo ele, trouxe à tona várias fraudes que eram cometidas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e em laudos de tipologias de vegetação em imóveis situados na Amazônia Legal.
“Foi uma das maiores operações já realizadas no Brasil dentro de um órgão ambiental. A investigação, que teve início em um processo corriqueiro, acabou chegando a várias células de uma organização criminosa que atuava dentro da Sema”, contou.
O promotor de Justiça destacou a importância da integração dos órgãos de segurança pública e reforçou que o Gaeco é uma força-tarefa interinstitucional. “O Gaeco só está no Ministério Público por uma questão de logística. É um trabalho realizado com a cooperação de todas as instituições que participam desta força-tarefa permanente”, afirmou.
Na abertura dos trabalhos, a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, abordou as principais frentes de atuação do órgão ambiental e apresentou alguns sistemas utilizados. Ela se colocou à disposição dos novos integrantes da Polícia Civil para o compartilhamento de informações e atendimento a eventuais demandas.
Fonte: pjc.mt.gov