Gabriel Galípolo alerta que não há “bala de prata” para controlar inflação no Brasil


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O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (9) que será necessário implementar uma série de medidas para colocar a inflação dentro da meta estabelecida e manter a taxa de juros em níveis semelhantes aos observados em países com cenário econômico parecido ao do Brasil.

“Ninguém quer baixar os juros para ter uma inflação lá em cima. Você quer conviver com uma taxa de juros que possa produzir o mesmo efeito, do ponto de vista de conter a inflação, porém em um patamar que seja mais próximo dos nossos pares. Para a gente conseguir isso, precisa de uma série de medidas. Não tem uma bala de prata”, afirmou Galípolo durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

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O presidente do BC ressaltou que a meta de inflação, fixada em 3%, não é uma sugestão, mas um comando legal determinado por decreto. “Não é prerrogativa do presidente do BC ou dos diretores do Comitê de Política Monetária (Copom) perseguir a meta de maneira leniente ou condescendente com uma taxa mais elevada de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)”, declarou.

Galípolo também criticou debates sobre a flexibilização da meta de inflação, argumentando que isso poderia sinalizar que a moeda brasileira “perde valor ano a ano”. “Relativizar a meta de inflação é uma flacidez institucional perigosa para o país. Uma das coisas que eu gostaria muito é que essa fortaleza institucional do Banco Central se perpetuasse”, afirmou.

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A atual meta de inflação tem uma banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, criada para absorver choques econômicos, mas não confere ao BC a prerrogativa de levar a inflação ao teto do intervalo, como 4,5%, exemplificou o presidente da instituição.

Na última reunião do Copom, realizada em junho, a taxa Selic foi elevada para 15% ao ano, o maior patamar desde maio de 2006. A expectativa do colegiado é de que o ciclo de alta dos juros se encerre na próxima reunião, entre 29 e 30 de julho, para avaliar os efeitos da política monetária e decidir se o nível atual da Selic é suficiente para garantir a convergência da inflação à meta.

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Galípolo destacou que o Banco Central considera o período atual de juros elevados como “bastante prolongado”, reforçando o compromisso da autoridade monetária com a estabilidade dos preços.

O presidente do BC também admitiu que deve assinar, ainda este ano, sua segunda carta de descumprimento da meta de inflação — algo inédito na história do banco. Segundo ele, a instituição tem a obrigação legal de justificar o descumprimento da meta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

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A meta de inflação para o ciclo iniciado em janeiro de 2025 é de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%, conforme definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O convite para o depoimento de Galípolo na Câmara foi feito pelos deputados Florentino Neto (PT-PI), Laura Carneiro (PSD-RJ) e Pauderney Avelino (União-AM).

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Fonte: gazetabrasil

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