G20: China elogia oposição da Rússia à guerra nuclear e chama atitude de ‘responsável e racional’


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Durante a cúpula do G20 em Bali nesta terça-feira (15) o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse ao colega russo, Sergei Lavrov, que a posição de Moscou de que uma guerra nuclear não deve ser travada, mostra uma atitude “racional” e “responsável”, segundo a Reuters.
“A China notou que a Rússia recentemente reafirmou a posição estabelecida de que ‘uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada’, o que mostra a atitude racional e responsável da Rússia”, disse Wang citado pela mídia.
Ao mesmo tempo, o ministro afirmou que Pequim ficou satisfeita em ver a Moscou sinalizar sua disposição de dialogar sobre a Ucrânia e concordar em retomar o acordo de exportação de grãos do mar Negro, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês.
© Sputnik / Pavel BednyakovO ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, apertam as mãos durante sua reunião à margem da cúpula dos líderes do G20 em Bali, Indonésia, 15 de novembro de 2022

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, apertam as mãos durante sua reunião à margem da cúpula dos líderes do G20 em Bali, Indonésia, 15 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.11.2022

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, apertam as mãos durante sua reunião à margem da cúpula dos líderes do G20 em Bali, Indonésia, 15 de novembro de 2022
“A China está disposta a trabalhar com a Rússia para impulsionar seus intercâmbios e comunicações de alto nível em vários campos, aprofundar a cooperação prática bilateral e facilitar o intercâmbio de pessoal”, disse Wang.
As observações do chanceler ocorrem em um momento em que o gigante asiático está sob pressão dos EUA e seus aliados europeus para usar sua “parceria sem limites” com Moscou para pressionar pelo fim da operação em território ucraniano.
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