A obsessão norte-americana em manter sua soberania e arruinar de todas as formas possíveis a Rússia levou ao corte do fornecimento de gás e petróleo russo para a Europa que, juntamente com a alta inflação, provocou a alta dos preços da energia na região, bem como uma das piores crises de energia em muitos anos.
O jornal GT indicou que, em setembro, 45% dos britânicos enfrentavam sérias dificuldades para pagar as contas de energia, enquanto as empresas alemãs foram forçadas a reduzir a produção devido aos altos custos de energia.
Além disso, a crise já atingiu a agricultura, provocando um aumento nos custos e atingindo 28,7% dos fazendeiros franceses.
Outro fator destacado é o fato de a UE estar perdendo rapidamente seu domínio econômico.
A crise energética ainda prejudicou a competitividade da indústria europeia, causando sérias preocupações sobre uma desindustrialização.
Hoje, a Europa enfrenta uma pressão financeira e desemprego, “assombrada” de perto por uma alta inflação e recessão econômica.
Especialistas citados pelo GT afirmam que a Europa está encurralada e não pode escapar da armadilha. Entretanto, como as sanções contra a Rússia estão saindo pela culatra, a “fadiga ucraniana” está se espalhando rapidamente pela União Europeia.
Os especialistas enfatizam que, se a Europa ainda quiser defender seus interesses nos jogos geopolíticos, sua própria autonomia estratégica será algo vital. Sendo assim, a independência dos EUA é de grande importância, caso contrário, o futuro da Europa estará sob forte ameaça.