“Recentemente, a CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil] assinou um termo de cooperação com o IPHAN justamente para isso, para ser pensada uma estratégia que consiga reunir informações a nível nacional que cruze informações estaduais, municipais, do IPHAN, da Igreja e que depois atraia outros órgãos e entidades, como o IBRAM [Instituto Brasileiro de Museus] e outros que têm museus.”
De acordo com o Iphan, há 1.600 peças de arte sacra desaparecidas no Brasil. Casos recentes ocorridos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais evidenciaram a frágil segurança em torno desses objetos. Há algum projeto que visa defender esses obras de arte? pic.twitter.com/u9jepqMTeN
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 4, 2023
Recuperação dos itens pode demorar anos
Padre Silmar Fernandes, curador da Arquidiocese do RJ, ressalta que a Igreja Católica está trabalhando em conjunto com os órgãos de tombamento, como o Iphan, na criação dessa base de dados coletiva, e afirma que muito desses furtos se dá de forma amadora, reforçando a necessidade pic.twitter.com/m1Guhk7DQl
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 4, 2023
“O próprio mercado acaba devolvendo essas peças para os órgãos de tombamento de alguma maneira”, concorda Azevedo. “Depois de determinado tempo, alguém que às vezes até de boa-fé comprou uma peça que veio de um monumento tombado, essa pessoa falece e a família vai colocar isso em leilão.”
“Tendo um banco de bens procurados e tendo os inventários sempre atualizados, a gente vai diminuir cada vez mais essa frequência. E é nisso que o IPHAN tem tentado trabalhar, os órgãos estaduais, os órgãos municipais, a Igreja, os museus e outros grandes proprietários.”
“A gente está aqui para tentar levar para as próximas gerações, deixar para eles o máximo de legado, o máximo de patrimônio, o máximo de identidade e memória para eles poderem usufruir, porque quem legitima o patrimônio é a população.”
Fonte: sputniknewsbrasil