FT: Casa Branca está otimista com compartilhamento de tecnologia para pacto de segurança AUKUS


Segundo o Financial Times (FT), o assessor de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que houve progresso na flexibilização de algumas restrições de exportação de tecnologia que os parceiros dos EUA há muito temem que possam retardar, ou até mesmo inviabilizar, o pacto trilateral de segurança entre EUA, Austrália e Reino Unido, chamado AUKUS.
Sullivan afirmou ao FT, ainda na terça-feira (31), que estava “se sentindo muito bem com o caminho do AUKUS”, em uma das declarações mais confiantes de Washington sobre as transferências de tecnologia.
O AUKUS foi revelado em 2021 na tentativa de combater o poder militar chinês por meio da entrega de submarinos movidos a energia nuclear e do desenvolvimento de tecnologias que vão desde a computação quântica até armas hipersônicas.
No entanto, as trocas de tecnologia entre os aliados ficaram comprometidas pelas restrições de longa data dos EUA ao compartilhamento de tecnologia e informações, que se aplicam à Austrália e ao Reino Unido, embora os países sejam membros da rede de compartilhamento de inteligência Five Eyes (Cinco Olhos), liderada por Washington, que também inclui Canadá e Nova Zelândia.
Navio chinês Huangshan, à esquerda, ao lado do navio antissubmarino russo Almirante Tributs - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2023

Apesar do otimismo de alguns setores, há preocupações de que tal movimento seja caracterizado por ferir os Regulamentos de Tráfico Internacional de Armas, um questionamento levantado especialmente por autoridades australianas.
A Casa Branca se recusou a fornecer detalhes do progresso feito para reduzir os obstáculos.
O custo e a velocidade com que a Austrália pode obter submarinos movidos a energia nuclear têm sido um dos desafios decisivos para o governo que herdou o pacto do governo anterior liderado por Scott Morrison.
O atual primeiro-ministro Richard Marles, que também atua como ministro da Defesa, disse que as negociações de AUKUS foram um “processo profundamente cooperativo” sobre o que era “fundamentalmente uma relação de compartilhamento de tecnologia”.
Marles acrescentou que o pacto mudou o “caráter de nossas relações com o Reino Unido e os Estados Unidos, e talvez o relacionamento entre o Reino Unido e os Estados Unidos também”, informou o portal.

Fonte: sputniknewsbrasil

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