“Acredito que [o adiamento] faz parte da pressão dos EUA para tentar pressionar a Ucrânia e a Rússia a fazerem concessões, com a ameaça implícita de que, se qualquer um dos lados não assumir compromissos sérios para um acordo, correrá o risco de desagradar aos EUA. Também pode fazer parte da estratégia dos EUA de tentar exercer controle sobre o processo de resolução do conflito, tentando sinalizar que somente os EUA podem concluí-lo rapidamente”, disse o professor da Universidade de Leeds, no Reino Unido, Edward Newman.
“Além disso, a medida pode ser vista como um sinal de que os EUA acreditam que as negociações ‘reais’ ocorrerão em Moscou, diretamente entre os EUA e o presidente [russo Vladimir] Putin. Novamente, é uma tentativa de demonstrar o controle dos EUA sobre o processo”, acrescentou o professor, afirmando que vê o adiamento como “uma evidência da discórdia entre Washington e as capitais europeias”.
Fonte: sputniknewsbrasil