A expectativa é que o fórum, que vai reunir políticos, especialistas e diplomatas moldavos, dos Estados Unidos, União Europeia e Ucrânia, seja realizado nesta quinta (11), conforme informou anteriormente uma fonte à Sputnik. Porém, não foram convidados representantes da Transnístria, oficialmente chamada de República Moldava da Transnístria, nem da Rússia.
Enquanto isso, o vice-ministro moldavo para Reintegração, Oleg Serebryan, disse que as negociações com Tiraspol estavam em um impasse, o que levou Chisinau a tomar decisões independentes.
“O presidente considera a organização deste evento um grande erro europeu, que apoiará a pressão da Moldávia sobre a Transnístria”, disse o serviço de imprensa presidencial da Transnístria.
Região onde a língua russa é predominante, a autoproclamada república solicitou em março a ajuda de Moscou contra o estrangulamento econômico e a repressão promovidos pela Moldávia. Vadim Krasnoselsky fez a declaração sobre a falta de representantes em uma reunião com a enviada da União Europeia, Dorota Dlouchy-Suliga.
As negociações sobre a situação da Transnístria envolviam Chisinau e Tiraspol como partes do conflito, além da Rússia, Ucrânia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) como mediadores. Já União Europeia e os Estados Unidos estavam como observadores. A última rodada de negociações neste formato ocorreu em Bratislava em 2019.
Localizada na Moldávia, a república da Transnístria ocupa uma estreita faixa de terra, de 4.163 quilômetros quadrados, localizada entre o rio Dniestre e a fronteira com a Ucrânia. O enclave tentou se separar da Moldávia mesmo antes do fim da União Soviética, temendo que o país se juntasse à Romênia. Em 1992, após uma tentativa fracassada das autoridades moldavas de resolver o problema pela força, a Transnístria se tornou um território praticamente fora do controle de Chisinau.
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Fonte: sputniknewsbrasil