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Cinco cidades do Rio Grande do Sul decretaram situação de emergência nesta quinta-feira (19) devido às fortes chuvas que atingem o estado desde segunda-feira (16). Até o momento, duas pessoas morreram, uma segue desaparecida e quase 3 mil moradores estão fora de suas casas em razão das enchentes e alagamentos.
O município de Jaguari, na região Centro-Oeste, já havia decretado estado de calamidade pública na quarta-feira (18) por conta das cheias. As cidades que entraram em situação de emergência são Dona Francisca, Cerro Branco, Agudo, Nova Palma e Cruzeiro do Sul, conforme registro no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.
Segundo a Defesa Civil estadual, 86 municípios foram afetados pelas chuvas intensas, que causaram alagamentos, deslizamentos, danos em pontes e estradas, além da inundação de casas. Outras 24 cidades já foram oficialmente classificadas em situação de desastre.
As chuvas também deixaram 984 pessoas desabrigadas — que necessitam de abrigo público — e outras 1.993 desalojadas, que se deslocaram para residências de familiares ou amigos. A Defesa Civil alerta para o risco de alagamentos nas regiões de Horizontina, Ijuí, Santo Ângelo e Três de Maio, recomendando que a população evite áreas de risco e acione os números de emergência em casos necessários.
O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul e bombeiros voluntários atuam no resgate e atendimento às vítimas. Na terça-feira (17), foi encontrado o corpo de uma mulher de 54 anos em Candelária, arrastada pela correnteza, enquanto seu marido permanece desaparecido. Em Nova Petrópolis, um jovem de 22 anos também foi encontrado morto dentro de um veículo, com as circunstâncias da morte ainda sendo investigadas.
O volume de água elevou o nível de diversos rios, que ultrapassaram suas cotas de inundação, entre eles os rios Taquari, Caí, Ibirapuitã e Ibicuí. Esse cenário tem provocado bloqueios em rodovias, destruição de pontes e o isolamento de comunidades rurais em vários municípios.
A Defesa Civil estadual reforça orientações para que moradores de áreas de risco mantenham portas e janelas fechadas, desliguem aparelhos elétricos em áreas vulneráveis e evitem abrigo sob árvores durante ventos fortes, além de proteger seus pertences contra inundações.
O governo estadual e as prefeituras seguem mobilizados para o atendimento das famílias afetadas e a recuperação das áreas atingidas, com foco na minimização dos danos causados pelas chuvas.
Fonte: gazetabrasil