Fornecimento de armas à Ucrânia reduz capacidade defensiva dos EUA, aponta especialista


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Segundo o especialista, um dos principais problemas com que se defrontam atualmente as empresas norte-americanas de armamento é o tempo que será necessário para começar a fabricar os seus produtos ao ritmo necessário.

“Falei com uma pessoa em uma empresa que fabrica munições, cujas reservas estão a esgotar-se devido ao fornecimento à Ucrânia, e perguntei-lhe quanto tempo será necessário para reforçar a linha de produção. Responderam-me que seriam uns dois anos”, disse Hallman à agência.

Segundo ele, serão necessários dois anos para que o ritmo de produção seja suficiente para repor suas próprias reservas, “o que é muito tempo”.
O especialista considera que o pacote de ajuda à Ucrânia no valor total de 17,6 bilhões (R$ 90,8 bilhões) assinado por Joe Biden limita as reservas americanas e, com isso, as suas capacidades defensivas.
Militar russo inspeciona metralhadora no tanque T-72B3 perto de Donetsk, foto publicada em 10 de outubro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 22.10.2022

Ao mesmo tempo, ele afirmou que os EUA não são o único país que está começando a sofrer problemas com suas reservas de armas e munições.
“Tanto quanto sei, estão a esgotar-se não só as nossas reservas, mas também as dos nossos aliados que também prestam ajuda: os britânicos, os poloneses e os alemães”, concluiu Hallman.
Anteriormente o Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da OTAN estão “brincando com o fogo” ao fornecer armas à Ucrânia. Conforme anunciou o chanceler russo, Sergei Lavrov, qualquer carga que contenha armas destinadas à Ucrânia se tornará um alvo legítimo para Moscou.
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