Fórmula 1: McLaren atinge valor de US$4 bilhões em negociação por controle total do time


A McLaren Racing pode estar prestes a passar por uma nova mudança em sua estrutura acionária. Segundo informações divulgadas pela Sky Sports e a Sky News, os atuais controladores da equipe, o fundo soberano Mumtalakat, do Bahrein, e a CYVN Holdings, de Abu Dhabi, estão em negociações para adquirir os 30% restantes da operação. A transação avaliaria a McLaren em cerca de US$4,06 bilhões.

O movimento abre caminho para que Mumtalakat e CYVN assumam o controle total da equipe britânica, que nos últimos anos passou por uma transformação significativa, tanto dentro quanto fora das pistas.

Em 2020, a McLaren enfrentou sérias dificuldades financeiras, que resultaram em cortes de pessoal e na busca por novos investidores. Naquele ano, a MSP Sports Capital adquiriu uma fatia inicial de 15%, elevando sua participação a 33% até 2022. O acordo avaliava a equipe em US$757,6 milhões. Agora, com a possibilidade de vender sua parte, a MSP pode garantir um lucro superior a US$1,08 bilhão em menos de cinco anos.

O bom momento financeiro acompanha o crescimento esportivo. Após conquistar o título de construtores em 2023, a McLaren se consolidou como referência no grid, apoiada por Oscar Piastri e Lando Norris. O desempenho deve assegurar novamente os título entre as equipes, e também o de pilotos, na atual temporada e garantir a maior fatia do pagamento de premiações da Fórmula 1 em 2025.

Race winner Lando Norris (GBR) McLaren MCL39 and second placed Oscar Piastri (AUS) McLaren in parc ferme.
Foto: XPB Images

Além disso, a equipe apresentou resultados positivos em 2023, com lucro de US$17,4 milhões, revertendo um prejuízo de US$77,8 milhões registrado no ano anterior. O cenário foi impulsionado pelo fortalecimento comercial e por novos acordos, incluindo o contrato de patrocinador principal com a Mastercard a partir de 2026, avaliado em aproximadamente US$100 milhões por ano.

Essa valorização da McLaren acompanha a tendência da categoria, que viu o valor de suas equipes crescer substancialmente na última década. A introdução de limites orçamentários, mudanças no Pacto de Concórdia e o aumento da exposição global, fizeram da Fórmula 1 um ambiente mais estável e atraente para investidores.

Fonte: f1mania

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