As tarifas impostas pelo Estados Unidos a diversos países podem impactar diretamente a Fórmula 1. A Haas, atualmente a única equipe norte-americana do grid, já se pronunciou e disse estudar as consequências para as operações do time, que também mantém carros em outras categorias dentro dos EUA. Agora, Christian Horner, chefe da Red Bull, também se mostrou reflexivo sobre a situação.
“Em termos de fornecimento, não deve ser um problema. Mas, para os fabricantes, pode ter um impacto enorme”, apontou Horner. “Por isso, a F1 precisa proteger seu futuro. Todos concordam que um motor mais econômico seria bom, desde que seja sustentável.”
“A grande questão é: qual será a especificação do motor? V10, V8, turbo, sem turbo, tamanho da bateria, padronização… Há muitas questões fundamentais. Mas elas estão sendo discutidas no fórum certo. No final, a Liberty (Media, dona da F1) e a FIA decidirão o que é melhor para o esporte. Aí, cada fabricante de unidade de potência avaliará se isso funciona para eles”, concluiu.
A Red Bull tem um acordo com a Ford para um motor híbrido a partir de 2026 e pode ser uma das equipes seriamente impactadas pela taxação dos Estados Unidos. Porém, o cenário ainda é instável, já que o presidente Donald Trump está impondo alguns congelamentos de tarifas.
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Fonte: f1mania
