Ford F-150 é a picape grande de melhor custo no Brasil em 2025


O segmento de caminhonetes cresceu no Brasil nos últimos anos, com a chegada de modelos de, perdão pelo trocadilho, peso no mercado. Um desses produtos é a Ford F-150, eleita a picape grande de melhor custo no Qual Comprar 2025, de Autoesporte, se destacando em relação às cinco rivais pelo custo da cesta de peças e a menor desvalorização. Desse modo, o modelo repete o feito do ano interior.

Vale lembrar que o Qual Comprar é um guia da revista Autoesporte que avalia e compara carros, ajudando os consumidores a escolherem o melhor modelo para suas necessidades. E a edição 2025, de forma inédita, analisou mais de 180 modelos de carros. Confira aqui os campeões das demais categorias.

O modelo faz parte da família F-Series, que há décadas é o veículo mais vendido nos Estados Unidos. No Brasil, a picape acaba de garantir o bicampeonato na categoria. São três versões equipadas com o motor Coyote 5.0 V8, o mesmo do Mustang, só que com 405 cv de potência e 56,7 kgfm de torque. E mesmo com mais de 2,5 toneladas, vai de zero a 100 km/h em 7,3 segundos.

A picape oferece uma generosa caçamba com 1.370 litros, mas a capacidade de carga não passa dos 728 kg. Tem a menor desvalorização e a cesta de peças mais barata da categoria. As revisões e a apólice de seguro ficam na média. Bebe como gente grande: em nosso teste, conseguiu média urbana de 5,7 km/l e rodoviária de 9,7 km/l.

E se você resolver completar o tanque, reze para que Nossa Senhora da Bomba de Combustível ajude, já que o reservatório comporta 136 litros. Recentemente, a linha foi recheada com a nova versão off-road, Tremor, de R$ 580 mil.

Ponto positivo: Custo de peças e desvalorização
Ponto negativo: Capacidade de carga é pequena

A GM também voltou a importar sua picapona, a Silverado, em 2023. Na linha 2025, o modelo recebeu a caçamba com sistema Multi-Flex, que possibilita diversas configurações de abertura para a tampa traseira: desde extensor de carga e degrau de acesso até mesa auxiliar.

O motor é o 5.3 V8 com 360 cv e 52,9 kgfm e o câmbio é o mesmo automático de dez marchas da F-150. Vive extremos no pós-venda: as peças são as mais caras da categoria, já as revisões são as mais em conta. A desvalorização fica na média.

+ Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte.

A picape com alma jipeira e derivada do Wrangler atua em um nicho de mercado e agora é vendida em apenas uma versão, a Rubicon, com o motor 3.6 V6 de 284 cv e 35,4 kgfm. Tem equipamentos de assistência à condução, teto removível, para-brisa rebatível e caçamba com volume para mil litros.

Além de ser a opção mais estilosa da categoria, manda bem nos custos: o preço de compra é o mais baixo e as revisões e peças figuram entre as mais em conta do segmento. Fora isso, a desvalorização e o seguro não assustam.

A nova geração da 1500 foi lançada como a mais potente da categoria, graças ao novo motor 3.0 Hurricane biturbo de seis cilindros em linha. São 426 cv e 64,8 kgfm, que fazem a gigante não apenas ir de zero a 100 km/h em incríveis 5,7 segundos como também ficar menos beberrona.

Com 6 metros de comprimento, leva 1.200 litros na caçamba e 557 kg de carga. Da linha de picaponas da Ram, é a que tem a cesta de peças mais barata. O pacote de manutenção é bastante acessível para esse segmento.

A 2500 é maior que a 1500, porém menos potente — o que não significa pouca força. O 6.7 turbodiesel gera 365 cv e descomunais 117,2 kgfm. Como o PBT passa de 3,5 toneladas, para dirigi-la só com CNH categoria C. Tem multimídia com tela de 12” e espelhamento sem fio e oferece os Rambox, compartimentos nas laterais da caçamba com capacidade de até 122 litros cada.

As peças são as mais caras da marca, e as revisões têm o maior valor de todo o segmento, assim como a desvalorização. A Ram já testa a 2500 com novo motor no Brasil.

Uma verdadeira jamanta com mais de 6 metros. Só o entre–eixos de 3,78 m é maior que um Renault Kwid. Aqui, tamanho é documento e… despesa. A 3500 tem custos elevados de peças, pacote de revisões caro, desvalorização acentuada e seguros proibitivos.

O motor é o mesmo Cummins 6.7 da 2500, com 377 cv e 117,3 kgfm, e a cabine é um latifúndio com acabamento requintado. Na topo de linha, Longhorn, a lista de equipamentos inclui faróis full LED, câmera na caçamba e som Harman Kardon com 17 alto-falantes e subwoofer.

Quatro anos atrás, a única picape grande à venda no Brasil era a Ram 2500, limitada pela necessidade de CNH para caminhões. As fabricantes parecem ter visto uma oportunidade de falar com o público do interior do país e resolveram investir pesado no segmento. Desde então, a categoria floresceu com a chegada de lendárias picaponas ao Brasil.

A partir do momento em que a 1500 abriu os trabalhos, em 2021, há pelo menos um lançamento por ano: Jeep Gladiator e Ram 3500 em 2022, Ford F-150 e Chevrolet Silverado em 2023 e a nova 1500 em 2024. O público agradece!

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores TJ/SP invalida lei municipal que proibia apostas com uso de animais
Próxima WhatsApp Terá Anúncios no Status e Conteúdo Pago em Canais a Partir de Hoje