Forças de Israel na Cisjordânia destroem casas e prédios de palestinos


Diversas casas no vilarejo de al-Jiftlik, perto da cidade de Jericó, foram demolidas pelas forças israelenses. Também na Cisjordânia, foram derrubados 17 celeiros de metal que os palestinos usavam para criar gado.
O governo de Israel argumenta que as construções são ilegais por estarem localizadas na chamada Área C da Cisjordânia, governada pelos militares israelenses.
As autoridades palestinas, segundo a agência de notícias Wafa, comunicou que soldados invadiram a aldeia e começaram a demolir as casas com uma escavadeira. Novas operações de demolição ainda estão em andamento, disse ele.
Alon Ushpiz, diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores de Israel, observa durante uma coletiva de imprensa na primeira reunião do Comitê Diretor do Fórum Negev na cidade de Zallaq, em 27 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2022

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O Exército de Israel lidera rotineiramente operações de demolição de casas palestinas na Cisjordânia ocupada e em East al-Quds, alegando que as estruturas carecem das chamadas licenças de construção.
As demolições são alvo de polêmica nos órgãos de discussão multilateral, e ocorrem muitas vezes com o apoio de colonos israelenses. Desde o início de 2022, as forças de ocupação israelenses demoliram mais de 320 estruturas na Cisjordânia ocupada.
Entre 600 mil e 750 mil israelenses ocupam mais de 250 “assentamentos ilegais”, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que foram construídos em toda a Cisjordânia desde a ocupação de 1967.
O Conselho de Segurança da ONU condenou em várias resoluções os projetos de assentamento nas terras palestinas ocupadas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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