Relação governo x militares
“Ele fez o possível pra obter uma boa relação entre militares e governo, […] o que impera sempre é o rito institucional […] Os comandantes de força, eles vão determinar a matriz de trabalho e a tropa vai acabar seguindo […] Não tenho dúvida que o ministro [Mucio] foi uma pessoa muito importante nesse sentido, pelo caráter, pela história dele, pela maneira como ele lida com esses assuntos”, reforça à Sputnik.
Investimentos para relacionar
“A promessa de investimento é um fator bastante positivo […] Seria interessante, lógico, se o governo pegasse mais aí pelo lado de estimular a defesa nacional, a compra de insumos militares no país e o fabrico desses materiais aqui”, indaga.
“O mundo está mudando e a maneira como o estabelecimento militar, não só do Brasil, mas da América Latina inteira, encara os fatos, ela não é mais adequada ao mundo […] um mundo da multipolaridade. Os militares estão muito focados na unipolaridade e precisam se adaptar às novas circunstâncias“, crava Farinazzo.
O 8 de janeiro e os militares
“Muitos militares não concordaram com o que aconteceu ali […] É necessário apurar a responsabilidade individual. […] Os militares que tiveram alguma ligação com isso, e que cada um seja responsável pelos seus atos“, sublinha.
Fonte: sputniknewsbrasil