De acordo com o Defense News, o lançamento da Estrutura de Combate Espacial coincide com a fala do secretário de Defesa, Pete Hegseth, sobre a necessidade de uma “mentalidade de combate” mais forte nas Forças Armadas dos EUA para defender sua posição por mais financiamento no ciclo orçamentário de 2026.
Oficiais da Força Espacial afirmam que o documento apoia a reivindicação por mais recursos e faz parte do crescimento natural da força, estabelecida há cinco anos. O tenente-general Shawn Bratton explicou que a Força passou seus primeiros anos construindo sua estrutura organizacional e agora está focada na implementação de estratégias e processos para orientar operações futuras.
Bratton destacou que o documento sobre combate espacial reflete o amadurecimento da Força Espacial e é específico para sua função principal de controle espacial. A linguagem do Departamento de Defesa sobre conflitos no espaço evoluiu, com autoridades agora falando mais abertamente sobre a necessidade de armas espaciais para acompanhar a Rússia e a China.
A estrutura define termos e conceitos-chave para que stakeholders internos e parceiros externos entendam como a Força Espacial pensa em manter o domínio no espaço. O documento detalha ações defensivas e ofensivas, como contra-ataque, escolta, mobilidade, ataques eletromagnéticos e cibernéticos.
A coordenação entre forças conjuntas é crucial, pois operadores em todos os domínios dependem cada vez mais de capacidades espaciais. A estrutura também define alvos, como redes terrestres e satélites, e discute o processo de priorização e engajamento de alvos.
Bratton observou que o documento não representa uma mudança na política ou nas regras de engajamento, mas detalha o processo existente conforme se aplica ao espaço, e por isso é intencionalmente amplo, descrevendo as capacidades que o departamento pode vir a desenvolver no futuro.
Fonte: sputniknewsbrasil