Força Aérea dos EUA pretende dizer ‘adeus!’ a famoso avião de ataque


A Força Aérea dos Estados Unidos planeja aposentar todos os seus A-10 Warthog até o ano fiscal de 2026, antecipando o cronograma original. A medida visa liberar recursos para investir em armamentos mais modernos e adequados aos desafios futuros, como o desenvolvimento do caça de sexta geração F-47.
A proposta faz parte de um plano orçamentário mais amplo do Pentágono, que também prevê cortes na compra de caças F-35 e redirecionamento de verbas para o programa do F-47. Apesar de tentativas anteriores da Força Aérea de aposentar os A-10, o Congresso frequentemente interveio para manter a aeronave em operação, devido ao seu histórico de uso em apoio aéreo no Oriente Médio.
No total, a Força Aérea propôs a aposentadoria de 340 aeronaves em 2026, incluindo modelos como F-16, F-15, aviões-tanque KC-135, aviões de carga C-130H, helicópteros e até um bombardeiro B-1. No entanto, não houve solicitação para aposentadoria dos F-22 Raptor mais antigos, após tentativas anteriores terem sido bloqueadas pelo Congresso.
Segundo o Defense One, apesar do grande número de aposentadorias, a Força Aérea planeja adquirir apenas 45 novos caças em 2026, bem abaixo da meta de 72 por ano considerada necessária para manter a força em níveis adequados, mas a limitação orçamentária e a capacidade da indústria de defesa são os principais obstáculos para atingir essa meta.
Um B-2 Spirit dos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 06.06.2025

A proposta inclui a compra de 24 F-35, metade do número solicitado no ano anterior, e 21 F-15EX, ainda sujeitos à aprovação do Congresso. O corte nos F-35 visa manter a produção mínima, liberar recursos para modernizações e investir US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões) em peças de reposição para melhorar a prontidão operacional.
Segundo o Departamento de Defesa, essa estratégia é a forma mais rápida de garantir que os F-35 estejam prontos para combate e preparados para atualizações futuras, como o Bloco 4. A decisão não foi motivada por cortes orçamentários diretos, mas por uma reavaliação das prioridades estratégicas.
Com a redução nas compras atuais, a Força Aérea está aumentando significativamente o investimento no programa do F-47, solicitando US$ 3,5 bilhões (mais de R$ 19,1 bilhões) para 2026. Esse valor inclui US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 14,2 bilhões) no orçamento base e US$ 900 milhões (cerca de R$ 4,9 bilhões) adicionais por meio de reconciliação legislativa, sinalizando a aposta no futuro da aviação militar.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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