FMI aprova novo empréstimo, de US$ 800 milhões, à Argentina


“O conselho executivo do FMI conclui a oitava revisão do acordo, no âmbito do Programa de Financiamento Ampliado, com a Argentina. A decisão […] permite um desembolso de cerca de US$ 800 milhões”, informa a organização em comunicado.

A Argentina poderá, assim, amortizar o próximo pagamento ao FMI, de US$ 645 milhões (cerca de R$ 3,4 bilhões), estabelecido para julho, que é o último vencimento previsto até setembro de 2026. O processo de amortização da dívida será realizado em 12 parcelas semestrais, até 2032.
Câmara dos Deputados da Argentina - Sputnik Brasil, 1920, 13.06.2024

Argentina tem o maior crédito concedido pelo fundo

O Fundo Monetário Internacional destacou que dessa forma apoiará os esforços do governo do presidente Javier Milei para sustentar a desinflação, fortalecer as reservas fiscais e externas e “reforçar a recuperação”.
O conselho confirmou que o programa Extended Facilities, que permite refinanciar uma dívida de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 250 bilhões) assumida pelo governo de Mauricio Macri (2015–2019), “continua no caminho certo, tendo cumprido com margem todos os critérios quantitativos de desempenho até o final de março de 2024″.
O programa Extended Facilities foi renovado em março de 2022 pelo governo anterior ao de Milei, de Alberto Fernández (2019–2023). Após tomar posse, em dezembro, Milei renovou o acordo com o fundo, depois de a administração anterior não ter conseguido cumprir vários dos objetivos ligados ao programa nos últimos três trimestres, incluindo a meta do déficit fiscal.
Em votação apertada, o Senado argentino aprovou ontem (12) a chamada Lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, mais conhecida como “Lei de Bases” ou “Lei Omnibus“, que propõe uma ampla reforma do Estado, com desregulamentações em diversas áreas.
Os regulamentos conferem poderes legislativos ao presidente, permitem a privatização de empresas públicas e introduzem numerosas reformas de longo alcance e de natureza regressiva, tal como uma reforma laboral.
Ao todo, o projeto recebeu 36 votos favoráveis e 36 contrários. Depois de um dia turbulento, devido aos incidentes ocorridos ao redor do palácio legislativo, por conta de uma mobilização convocada por movimentos sociais, sindicatos, partidos de esquerda e assembleias de bairro, o Senado sancionou o regulamento nos termos gerais e conseguiu a primeira decisão parlamentar favorável ao governo Milei em seus seis meses de mandato.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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