Os comentários de Georgieva ocorrem depois que o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou sua estimativa de crescimento econômico para este ano em meio ponto percentual, para 2,8%.
Segundo a diretora-geral do FMI, quando as condições econômicas e financeiras são instáveis, as empresas param de investir, as famílias preferem poupar e as perspectivas de mercado enfraquecem.
Por isso, ela aconselhou ficar atento aos dados e às expectativas de inflação. Georgieva também mencionou que “os bancos centrais terão que encontrar um equilíbrio delicado entre sustentar o crescimento e conter a inflação. Para isso, precisam ajustar as taxas de juros e alavancar sua credibilidade para ancorar as expectativas”.
“Assim que essa nuvem sobre nós se dissipar, certamente surgirão melhores perspectivas de crescimento econômico”, disse Georgieva durante a apresentação da Agenda de Política Global, que será discutida com os membros da organização nas reuniões da primavera europeia.
No dia 2 de abril, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas em todo o mundo e tarifas de 25% sobre todos os carros fabricados no exterior. Mais tarde, o republicano impôs um imposto adicional de 145% sobre as importações chinesas.
Nesse sentido, o FMI prevê que as tarifas causarão uma desaceleração econômica em 2025, mas não uma recessão.
Fonte: sputniknewsbrasil