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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (11) que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros não é motivada apenas por razões econômicas. Em entrevista à GloboNews, o parlamentar declarou que a medida também tem caráter político e reflete a visão de Trump sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A sanção que o Trump impõe não é meramente econômica, todos nós sabemos disso. Ela tem um viés político e um viés econômico. Porque é claro que o Trump olha aqui para a América do Sul e enxerga muito claramente para onde o Lula está levando o nosso país”, afirmou Flávio.
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador disse ter ficado surpreso com o anúncio da tarifa e defendeu que o governo brasileiro deve tratar o assunto com seriedade. “Eu fico muito mais preocupado com a reação do Lula, fazendo chacota, desdenhando, fazendo pouco caso. Parece um pombo que estufa o peito para dizer que fala mais alto, quando, na verdade, o Brasil não tem condições de negociar de igual para igual com os EUA”, declarou.
Flávio Bolsonaro também mencionou que seu irmão, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), atuava nos bastidores para tentar evitar as sanções, mas ressaltou que “não tem nenhum controle sobre o presidente da maior democracia do mundo”.
Durante a entrevista, o senador associou a decisão de Trump ao julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e voltou a criticar o Judiciário. “Esse ativismo judicial que acontece aqui no Brasil, em especial com o ministro Alexandre de Moraes, vem bagunçando toda a nossa democracia”, afirmou.
Segundo o congressista, a aprovação do projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro poderia ajudar a amenizar a relação com os Estados Unidos. “O que a gente está defendendo aqui é o retorno da normalidade no nosso país, o retorno da liberdade, que não haja censura em redes sociais e a soltura de presos inocentes”, disse.
Fonte: gazetabrasil