A Volkswagen Tarok, picape intermediária que a marca prepara para lançar no ano que vem para ser rival de Fiat Toro, já roda perto da fábrica de São Bernardo do Campo. Os testes ainda são feitos sob uma “mula”, quando o protótipo ainda não está com sua carroceria definitiva e usa elementos de outro carro, mas com as dimensões e motorização definitivas. A chegada deve ficar para 2026.
No caso dos carros flagrados pelo Instagram @falandodecarro, a caminhonete roda com uma carroceria alongada do Virtus. O protótipo tem para-lamas alargados para caber a bitola maior, suspensão elevada e pneus de uso misto. Assim, já está com a “base” de largura, comprimento e entre-eixos da Tarok. Em sua fase de mula, a Fiat Toro também utilizava a carroceria de um sedã, no caso o Linea.
Autoesporte apurou que as mulas da Tarok com carroceria do Virtus estão sendo montados em São José dos Pinhais (PR), fábrica que inicialmente está prevista para a produção da caminhonete, dividindo linha com o SUV T-Cross.
Aliás, a suspensão dianteira da Tarok será a mesma do T-Cross, porém com o uso de eixo rígido com molas semielípticas na traseira, tal qual a da Fiat Strada, segundo o site Mobiauto. Com isso, a picape da Volkswagen abdicará do conforto a bordo em prol de maior robustez, capacidade de carga e confiabilidade.
Do T-Cross também vem toda a parte dianteira da carroceria, da ponta do balanço dianteiro à coluna B, mas com peças de estampagem diferentes, como capô, para-lamas e portas dianteiras. A parte traseira será inédita. Os dois carros compartilham a plataforma MQB A0.
No protótipo, também dá para perceber a distância entre-eixos maior. A Tarok terá um porte intermediário entre a Saveiro e a Amarok, com foco na briga contra Chevrolet Montana, Renault Oroch e Fiat Toro.
De acordo com apurações da Autoesporte, o uso de um conjunto híbrido flex está praticamente descartado na primeira fase de comercialização da Volkswagen Tarok. Entretanto, a caminhonete tem grandes chances de ser responsável pela estreia do motor 1.5 TSI Evo2 flex de 150 cv e 25,5 kgfm de torque, em substituição ao atual 1.4 TSI.
A produção da Volkswagen Tarok foi anunciada para São José dos Pinhais (PR), junto do T-Cross. O investimento previsto ficará entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão. Segundo o site Automotive Business, no entanto, a marca pode estar reavaliando essa decisão.
De acordo com a publicação, o Nivus seria levado para o Paraná e a caminhonete iria para outra fábrica, com São Bernardo do Campo com maior probabilidade. Contudo, a montagem das mulas com carroceria do Virtus na planta paranaense pode indicar que sua produção em série ainda pode estar planejada par alá.
Apesar da chegada da Tarok, a Saveiro deve ser mantida em linha como picape de entrada da marca, posicionada entre R$ 100 mil e R$ 120 mil. A Tarok deve custar entre R$ 120 mil e R$ 180 mil.
Embora o nome Tarok seja usado diuturnamente por engenheiros da Volkswagen para se referir ao modelo, mais até do que Udara ou o código VW247, nada garante que ele será usado de fato para batizar a versão de produção. Basta ver o Taos, que antes de ser lançado era chamado internamente de Tarek.
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Fonte: direitonews