Flagra: Renault testa motor híbrido de novo SUV nacional em Captur gringo


O Renault Captur saiu de linha no Brasil após vender apenas 300 unidades em 2023. Na Europa, a história é bem diferente. Além de ser feito com outra plataforma, a segunda geração do SUV compacto até passou por uma reestilização recentemente. E a novidade é que esse novo modelo foi flagrado em São José dos Pinhais (PR) pelo perfil Placa Verde do Instagram. Só que o utilitário não será vendido no país. Na verdade, a Renault está apenas testando o seu motor híbrido em solo brasileiro.

Vale lembrar que a marca francesa já anunciou um investimento de R$ 2 bilhões na sua fábrica do Paraná para produzir um novo SUV médio. Durante o anúncio, a Renault informou que o modelo inédito poderia ser vendido em versões híbridas.

Portanto, fica claro que a fabricante está testando o conjunto eletrificado justamente para poder usar em um de seus carros futuramente no Brasil. Além do novo SUV médio, a Renault também pode usar o propulsor para equipar o Kardian.

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Fora isso, é importante ressaltar que a marca ainda prepara uma picape intermediária que será baseada no conceito Niagara, apresentado em outubro. Este modelo é outro cotado para utilizar o motor híbrido. Afinal, todos utilizam a mesma plataforma, a RGMP, também conhecida como CMF-B — incluindo o novo Renault Captur.

O Renault Captur é comercializado com três opções de motorizações na Europa, sendo uma a combustão e duas híbridas (chamadas de E-Tech).

No primeiro caso, o motor é o 1.0 TCe, um turbo três cilindros que também equipa o Kardian, mas que pode render só 91 cv de potência. E há ainda uma opção movida a GNV com esse propulsor e com 100 cv. O câmbio é de dupla embreagem ou manual de seis marchas.

Mas o que nos interessa é o conjunto híbrido. A estrela neste caso é a versão híbrida plena (E-Tech Full Hybrid), que combina o 1.6 aspirado SCe a dois motores elétricos: um de 49 cv e outro que atua como gerador. É também a configuração mais vendida no Velho Continente.

São 145 cv de potência totais e torque de 20,9 kgfm. A transmissão é automática inteligente. Isso significa que tem quatro marchas para o motor a gasolina e duas para o motor elétrico principal. Esse é justamente o propulsor que está sendo testado pela Renault no Brasil.

Só que há também uma última configuração, que é micro-híbrida. Neste caso, utiliza o motor 1.3 TCe quatro cilindros turbo (o mesmo usado no Duster e Oroch brasileiros) com um elétrico menos potente. Juntos, entregam 155 cv de potência. Por lá, o câmbio é automático de dupla embreagem e não CVT.

Então, como saber que a unidade vista no Brasil é híbrida plena, e não micro-híbrida? Pelas rodas. As imagens do carro que roda por aqui mostram que o exemplar é da versão Evolution, oferecido na Europa apenas com a combinação de motor 1.6 com a unidade elétrica.

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Fonte: direitonews

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