Você já leu na Autoesporte que a Volkswagen prepara a chegada da terceira geração do Tiguan ao Brasil. Também sabe como ele anda, pois já publicamos o teste com as primeiras impressões. Agora, pela primeira vez, o SUV foi flagrado no país, mas o lançamento acontecerá somente em meados de 2026. A foto é do perfil Placa Verde (@placaverde).
O flagra desta unidade acontece três meses após o início da produção do Tiguan em Puebla (México), de onde vem o modelo que atende o nosso mercado. Portanto, o SUV médio preserva o benefício do imposto de importação zerado como fruto do acordo comercial entre os países. Em outras regiões, como na Europa, ele se chama Tayron.
Na parte visual, os faróis de LED seguem a mesma linguagem visual do Tera, com a parte acrílica menor para realçar o tamanho da dianteira. O acabamento fumê adotado em todos os carros da Volkswagen desde 2009 segue marcando presença. Outra novidade é que as lanternas traseiras agora são interligadas, também a exemplo de outros SUVs menores da marca.
O novo Tiguan não aderiu à modinha dos SUVs cupês, mas algumas influências são evidentes. Nesta geração, o topo do para-brisa dianteiro está mais alto que a coluna C. Seus arcos de roda também estão mais proeminentes.
Abordando suas proporções, o novo Tiguan tem 4,79 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,66 m de altura e 2,79 m de distância entre os eixos. Em comparação com o modelo que saiu de linha no ano passado, está 8 centímetros mais comprido e 2 cm mais largo. As demais proporções foram preservadas.
No mercado mexicano, o Tiguan tem quatro opções de rodas, variando do aro 17 ao 20, dependendo da versão. É improvável que todas sejam disponibilizadas por aqui. A versão R-Line, a mais cara — e que deve chegar ao Brasil — tem rodas, retrovisores e spoilers pintados de preto.
O interior traz uma grande central multimídia flutuante de 15 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. À frente do motorista, o painel de instrumentos digital também é novo, bem como o volante multifuncional. O console central alto abriu espaço para dois grandes porta-copos e um reservatório abaixo do apoio de braço. Iluminação ambiente formada por filetes de LED completa o pacote de estilo.
Não será dessa vez que Tiguan confrontará os SUVs chineses. Isso porque o modelo mexicano não tem versões eletrificadas, ficando restrito ao conhecido 1.4 turbo de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque (porém, com câmbio automatizado de sete marchas), e ao 2.0 turbo de 204 cv e 32,6 kgfm (câmbio automático de oito velocidades). Este último deve ser o único motor disponível no Brasil.
Na Europa, há uma opção 1.5 turbo atrelada a um conjunto híbrido plug-in (PHEV), que desenvolve 272 cv e pode marcar até 27,7 km/l na cidade com gasolina. Esta seria a variante para concorrer com os modelos da BYD e GWM, mas ficará de fora do catálogo por enquanto.
Ainda falando sobre dirigibilidade, espere o Tiguan com um pacote generoso de babás eletrônicas. Equipamentos como controle de frenagem, assistente de manutenção de faixa, controle de cruzeiro adaptativo, sensor de ponto cego e monitor de tráfego cruzado devem surgir no modelo importado ao Brasil.
Após o lançamento do Tera, a Volkswagen agora prepara a estreia do Jetta GLI no Brasil, que deve acontecer nos próximos meses. Ao final do segundo semestre, será a vez do novo Taos chegar ao país com visual repaginado.
Então, a estreia do Tiguan atualizado ficou para 2026. Resta saber se as próximas aparições dos protótipos vão começar a “perder” camuflagem e expor quais versões a Volkswagen está testando por aqui.
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Fonte: direitonews