A nova Volkswagen Amarok saiu da toca. Um flagra da picape média renovada sem camuflagem, aparentemente feito na fábrica de General Pacheco (Argentina), onde ela é produzida, confirma que a linha 2024 terá visual muito próximo ao da recém-reestilizada Saveiro. Que, por sua vez, ostenta traços inspirados no Nivus.
Originalmente publicada pelo site argentino Auto Test, a imagem mostra que a nova VW Amarok já está pronta para ser lançada. A fabricante faz os ajustes finais na linha de montagem antes do início da produção em série. Assim, sua chegada às lojas deve acontecer no primeiro semestre de 2024, mantendo o motor V6 turbodiesel.
Ratificando as previsões, a nova VW Amarok terá um para-choque dianteiro muito similar ao da prima menor Saveiro. A tomada de ar inferior tem o formato de trapézio com base maior, enquanto os faróis de neblina ficam “cravejados” em recortes nas duas extremidades laterais. A surpresa está no uso das mesmas luzes de neblina em LED de Nivus e Virtus.
O desenho da grade, também inspirado no Nivus, surpreende muito menos que o dos faróis. Aqui, há um efeito de degrau na base da peça, conceito inaugurado na marca pelo Golf de oitava geração vendido na Europa, e que foi replicado pelo Polo em sua mais recente reestilização.
Para completar, a Volkswagen trocou a estamparia do capô, adotando uma chapa com duas faixas longitudinais sobressalentes, ao estilo de outro SUV da marca, o Taos. A solução ajuda a dar uma maior sensação de robustez a uma picape originalmente lançada em 2010, cujo projeto está para completar 14 anos de mercado.
Na parte de trás, podemos esperar por um novo arranjo interno das lanternas, com adoção de guias de LED, e uma nova chapa para a tampa da caçamba, possivelmente com o nome Amarok estampado em baixo relevo, nova tendência no mercado de picapes. A marca deve oferecer, ainda, novos desenhos de roda na gama.
Por dentro, a nova Amarok terá o painel atualizado com novos desenhos para os difusores de ar, o volante usado por toda a gama de produtos nacionais da marca (Polo, Virtus, Nivus, T-Cross, Taos e até Saveiro), quadro de instrumentos digital de 8 ou de 10,25 polegadas, a depender da versão, e central multimídia VW Play. Os painéis das portas também vão mudar.
Por fim, o letreiro V6 posicionado no canto superior direito da grade confirma a manutenção do motor EA897 3.0 turbodiesel, com seis cilindros em V e injeção direta. Resta saber se ele será a única opção na gama ou se a Volkswagen voltará a oferecer opções com o veterano motor 2.0 TDi em versões mais baratas da picape, voltadas ao trabalho.
Em sua especificação atual, o V6 turbodiesel da Amarok rende 258 cv de potência e 59,1 kgfm de torque. São 8 cv a mais e 2,1 kgfm a menos do que a rival Ford Ranger, única outra picape média vendida no Brasil com motorização similar. Ativada a função overboost, a potência sobe ainda mais, para um pico de 272 cv por até dez segundos.
As mudanças ficarão por aí. A VW Amarok sul-americana seguiu um caminho diferente da segunda geração da picape, que passou a usar a base da nova Ford Ranger em outros mercados. Por aqui, a nova Amarok seguirá com a plataforma e a carroceria da primeira geração, embora também deva receber atualizações nos conjuntos de suspensão e freios.
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Fonte: direitonews