A Stellantis confirmou o lançamento do Jeep Avenger no Brasil desde meados de maio, mas parece querer manter segredo em torno da estreia do modelo. Prova disso é a pesada camuflagem que vem sendo usada nos protótipos que rodam em testes pelo país. Agora, o flagra publicado pelo perfil @placaverde, feito em Contagem (Minas Gerais), revela o teor dos disfarces e sugere que a marca pode estar preparando novidades de design exclusivas para o mercado brasileiro.
Uma das possibilidades é que o SUV compacto seja lançado por aqui já com a chamada reestilização de meia-vida. A atualização é comum no meio do ciclo dos modelos e, via de regra, contempla novidades estéticas e adições na lista de equipamentos. O Avenger já acumula quase três anos à venda na Europa e quando estrear no Brasil, em 2026, já terá tempo de mercado suficiente para receber o facelift.
Quando estrear no Brasil, o modelo será posicionado como carro de entrada da Jeep e terá a missão de rivalizar com Renault Kardian, Citroën Basalt, Volkswagen Nivus e Tera, além dos vindouros crossovers derivados de Chevrolet Onix (projeto Carbon) e Hyundai HB20.
Toda produção, vale dizer, será concentrada na fábrica de Porto Real (RJ), de onde já saem os Citroën C3, Aircross e Basalt. Para o local, foi destinado um investimento de R$ 3 bilhões. Em comum com os franceses produzidos em solo fluminense, está o fato de o Jeep Avenger compartilhar a mesma plataforma CMP, também conhecida como STLA Small. É a mesma base usada pela Peugeot na Argentina para 208 e 2008.
Caso as dimensões do Jeep Avenger não sejam alteradas em relação ao modelo europeu, o SUV ficará na média do segmento. Na Europa, são 4,08 metros de comprimento, 2,56 m de entre-eixos, 1,77 m de largura e 1,53 m de altura. No porta-malas vão 355 litros.
Já a motorização será exclusiva do nosso mercado. No lugar do motor 1.2 GSE turbo de 100 cv usado na Europa, o SUV brasileiro terá o conhecido propulsor 1.0 turbo flex de três cilindros com 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque, amplamente usado pela Stellantis. O câmbio será automático CVT com sete marchas simuladas. O sistema híbrido leve de 12V, já oferecido em Pulse e Fastback, estará disponível desde o lançamento.
Além disso, é bem provável que o SUV tenha pelo menos uma versão 4×4, algo mandatório em todo Jeep produzido mundialmente. Na Europa há também uma variante elétrica, mas sua chegada ao Brasil não foi confirmada.
Com o Avenger, a Jeep vai passar por uma segunda onda de popularização em suas lojas. A primeira, com o Renegade, ocorreu há exatos dez anos, em 2015, e fez da marca, até então pouco conhecida no Brasil, a líder entre os SUVs.
A expectativa é que o mesmo aconteça com o Avenger, que terá posicionamento de entrada e a promessa de preços competitivos. O lançamento nacional está previsto para 2026.
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Fonte: direitonews