Depois de concluir o lançamento do SUV médio EX5, à venda desde julho, a Geely se prepara para ampliar seu portfólio no Brasil com a chegada de mais um modelo. Detalhes ainda não foram revelados oficialmente, mas Autoesporte adianta que o veículo em questão será o compacto Geome Xingyuan. Unidades vem sendo flagradas em testes no país e confirmam que os preparativos estão a todo vapor.
Assim como o irmão SUV, o hatch compacto elétrico terá outro nome em nosso mercado. Como adiantado pelo site Autos Segredos, o modelo será batizado de EX2. A expectativa é de que a tabela de preços fique na faixa dos R$ 150 mil para brigar diretamente com rival BYD Dolphin, que parte de R$ 149.990.
No flagra mais recente, publicado pelo perfil @placaverde, o modelo foi avistado com pouquíssima camuflagem nos arredores de Curitiba (PR). Na cidade vizinha, São José dos Pinhais, fica instalada a fábrica da Renault, que é parceira da Geely no Brasil. As duas marcas discutem um acordo para produção local de carros chineses nos próximos anos (provavelmente em 2027).
O Geome Xingyuan é forte candidato à produção nacional, assim como o SUV EX5. Com acesso à fábrica da Renault, a Geely espera alcançar maior nível de competitividade no mercado brasileiro e repetir estratégia já adotada por outras chinesas por aqui, como BYD e GWM.
Considerado o “Dolphin da Geely”, o Geome Xingyuan mede 4,14 metros de comprimento (mesmo porte de um Chevrolet Onix) e 2,65 m de distância entre-eixos (mesma medida do Volkswagen T-Cross). A largura é de 1,81 m, ao passo que a altura fica em 1,58 m. No porta-malas, o compacto leva até 375 litros (contra 345 litros do Dolphin) e adiciona mais 70 litros do frunky, ou seja, o espaço para carga sob o capô.
A cabine tem acabamento mais simples que o Dolphin, mas há soluções interessantes, como carregadores de celular por indução, quadro de instrumentos digital de 8,8 polegadas, central multimídia de 14,6 polegadas, comandos por voz e volante de dois raios. Destaque ainda para revestimentos em diferente cores, console central vazado, entre outros.
Na China, o modelo já emplacou mais de 100 mil unidades em menos de um ano e possui diversos conjuntos de motor e bateria. A menos potente tem 78 cv, enquanto outra mais forte entrega 114 cv. Também há duas opções de bateria, ambas fornecidas pela CATL: 30,1 kWh para 310 km de autonomia no padrão chinês, ou 40,2 kWh, com bom alcance de 410 km.
Independentemente da versão que a Geely escolher para o Brasil, a autonomia será reduzida drasticamente. Isso porque o ciclo chinês de medida é muito mais otimista que o parâmetro usado pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV).
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Fonte: direitonews
