Flagra: Citroën C3 elétrico está no Brasil e pode ser rival de Dolphin e Ora 03


O Citroën C3 é vendido no Brasil na carroceria hatch e ainda terá o modelo Aircross neste ano para rivalizar com a Chevrolet Spin. Mas o que chamou atenção nesta semana foi o flagra de uma configuração elétrica do C3 no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

As imagens de Marcos Paiva Fontes foram publicadas pelo jornalista João Anacleto em sua conta no Instagram. O C3 elétrico ainda está camuflado, mas entrega sua motorização por um aviso no vidro: “CC21E BEV”.

Vale lembrar que CC21 é o código de projeto do Citroën C3. Ao que tudo indica, a letra “E” se refere a elétrico. Já o “BEV” é uma nomenclatura conhecida no segmento de carros elétricos, que indica que se trata de um veículo elétrico movido a baterias.

O C3 hatch elétrico já existe e é vendido na Índia desde janeiro deste ano. Tanto a parte externa quanto a interna são as mesmas que vemos nas opções a combustão, mudando apenas o fato de não ter escapamento e trocar motor térmico e tanque de combustível, por um elétrico e banco de baterias.

A versão tem motor elétrico que rende 57 cv de potência e 14,6 kgfm de torque. A potência é bem abaixo do que vemos nos carros 1.0 aspirados por aqui, mas o torque é equivalente a modelos 1.3, por exemplo. Essa configuração leva 7 segundos para chegar aos 60 km/h e tem máxima de 107 km/h.

Chamado de e-C3, o hatch tem um conjunto de baterias pequeno, com apenas 29,2 kWh de capacidade. Com isso, a autonomia fica mais limitada, rendendo 320 km nos padrões indianos, e que no Brasil seria bem mais baixo. A boa notícia é que a recarga é mais rápida, levando em torno de 57 minutos para recuperar entre 20% e 80%.

No vidro, a unidade flagrada ainda indica que o veículo veio da Itália. Aqui há um ponto importante: a Stellantis prometeu um modelo elétrico de baixo custo para brigar no segmento de entrada na Europa. Nesse caso, o e-C3 seria uma boa pedida, já que é construído para mercados emergentes e se encaixaria nesse perfil.

A ideia da Stellantis é fabricar o produto na Europa e vendê-lo por cerca de 25 mil euros (pouco mais de R$ 130 mil na conversão direta).

A boa notícia para o nosso mercado é que a unidade flagrada indica que está aqui para testes dinâmicos. Isso quer dizer que, caso o hatch elétrico venha para cá, provavelmente teremos o C3 elétrico europeu, que deve ter acabamento superior ao indiano e, quem sabe, mais potência e torque para brigar com BYD Dolphin e GWM Ora 03.

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Fonte: direitonews

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