Fiat Palio: preços na Tabela Fipe e pontos fortes da 2ª geração do hatch


O Fiat Palio de segunda geração estreou no mercado em 2011 para dar um “frescor” ao hatch, que estava defasado e vinha perdendo espaço no portfólio da marca após o lançamento do novo Uno, em 2010. Além do visual mais moderno inspirado no Punto, o novo Palio passou a ser construído sobre a mesma plataforma do Uno, uma estrutura mais rígida e segura, que ainda permitiu aumentar algumas dimensões do hatch.

A distância entre-eixos foi a medida mais beneficiada, passando dos 2,32 metros do modelo anterior para 2,42 m. Essa “esticada” ampliou o espaço da cabine para proporcionar maior conforto aos ocupantes. O porta-malas, aliás, teve um ganho de apenas 10 litros, totalizando 290 litros.

A lista de equipamentos de série, entretanto, não era das mais generosas, se comparada à dos carros atuais. O novo Palio trazia apenas direção hidráulica, desembaçador e lavador do vidro traseiro, abertura interna do porta-malas, computador de bordo e regulagem manual dos retrovisores.

+ Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte.

Ar-condicionado, faróis de neblina, vidros e travas com acionamento elétrico e regulagem de altura do volante eram opcionais na versão Attractive 1.0 e 1.4, e vinham de série somente nas configurações Essence e Sporting 1.6.

Com visual mais atraente e oferecendo equipamentos inexistentes no antecessor, a segunda geração do Fiat Palio não tardou a fazer sucesso, tanto que ficou marcada por assumir a liderança do mercado brasileiro em 2014, encerrando a hegemonia de 27 anos do Volkswagen Gol no posto de carro mais vendido do país.

O modelo também foi responsável pela independência do Siena do Palio. O sedã — que passou a ostentar visual exclusivo, teve o entre-eixos alongado para 2,51 m e ganhou um generoso porta-malas de 520 litros — passou a ser chamado de Grand Siena para competir contra Chevrolet Cobalt, Nissan Versa e Renault Logan, modelos maiores que o antigo Siena.

A perua Weekend/Adventure, por sua vez, se desvinculou do nome Palio em 2015 e foi fabricada em Betim (MG) até 2020, sempre baseada na primeira geração do hatch.

O Fiat Palio deixou de ser produzido definitivamente em 2018 para abrir espaço ao então novato Argo e encerrar a sua trajetória de 22 anos. Neste período, foram mais de 3,5 milhões de unidades fabricadas somadas as duas gerações do compacto.

Veja também:

O novo Palio estreou com três opções de motores flex aspirados. A versão de entrada Attractive podia ser equipada com os propulsores Fire Evo de 1,0 e 1,4 litro, aprimorados com novos componentes internos, mais leves e com menor atrito, para melhorar o consumo de combustível.

O motor 1.0 gerava até 75 cv de potência e 9,9 kgfm de torque, enquanto o 1.4 entregava 88 cv e 12,5 kgfm. Ambos associados ao câmbio manual de cinco marchas.

As versões Essence e Sporting eram as configurações mais completas em termos de equipamentos e traziam a motorização mais potente da gama, a E.torQ 1.6 16V de 117 cv e 16,8 kgfm, que podia ser combinada ao câmbio manual ou à caixa automatizada Dualogic, também com cinco marchas.

Veja também:

Para quem dá muita importância à liquidez do carro no mercado de usados, o Fiat Palio é uma das melhores opções disponíveis. O hatch teve mais de 35 mil unidades negociadas no país em junho, ficando atrás apenas do Volkswagen Gol, o primeiro colocado com mais de 62 mil emplacamentos, de acordo com a Fenabrave (associação de concessionários).

A mecânica do Fiat Palio é amplamente conhecida dos mecânicos do país. Os motores Fire Evo e e.TorQ têm peças em abundância no mercado e são reconhecidos por serem robustos e fáceis de reparar.

As versões equipadas com o câmbio automatizado Dualogic merecem certa atenção para detectar algum defeito provocado pela falta de manutenção preventiva.

No caso da versão Attractive, as unidades com motor 1.0 entregam desempenho muito aquém do esperado, por isso é melhor optar pelo propulsor 1.4, que entrega performance superior sem comprometer o consumo.

É importante se atentar aos equipamentos, uma vez que as unidades sem o pacote de opcionais não possuem airbags, freios ABS, ar-condicionado e nem vidros elétricos. Carros sem esses itens são mais difíceis de passar para frente numa revenda futura.

Já as versões Essence e Sporting 1.6 são as opções mais interessantes para comprar, pois saíam de fábrica com os equipamentos citados, além de faróis de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, entre outros. A Sporting ainda tem o visual com apelo esportivo reforçado pelo aerofólio traseiro, saias laterais, ponteira dupla de escape e detalhes em vermelho no interior.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Advogado que ganhou causa milionária é am3açad0: “Te dar tir0 na cara”
Próxima STN altera a classificação das fontes ou destinações de recursos