Neste último fim de semana, que foi realizado o GP da Bélgica, Charles Leclerc, da Ferrari, não estava tendo uma corrida muito fácil. Depois de largar em décimo sexto lugar devido a uma penalidade de grid por troca de motor, uma sobreviseira voou e ficou presa no duto de frei de seu carro, tornando a escalada do grid mais difícil. Nos estágios finais da corrida, o piloto monegasco estava em quinto lugar quando a Ferrari resolveu pará-lo para colocar pneus macios, e assim, tentar conseguir o ponto extra pela volta mais rápida. Entretanto, a estratégia causou surpresa em muitos, especialmente porque ela acabou não funcionando. Mas o chefe da equipe, Mattia Binotto, diz que foi “a decisão certa”.
Depois que Leclerc entrou para seu último pit stop, as coisas não correram como planejado, pois não somente ele não conseguiu marcar a volta mais veloz da corrida – que ficou com o vencedor do GP, Max Verstappen, da Red Bull – como ainda acabou levando uma punição por excesso do limite de velocidade no pit lane, e assim, caiu para P6.
Ultimamente, as estratégias da equipe italiana têm sido muito questionadas, porque frequentemente tem se mostrado erradas. Isso dificulta as chances da Ferrari de conseguir o mundial de construtores, assim como de seu piloto, Charles, conquistar seu primeiro título mundial. Até o final das férias de verão, o monegasco ocupava a segunda colocação na classificação de pilotos, mas após a corrida em Spa-Francorchamps, ele caiu para terceiro, com uma diferença de 98 pontos para o líder da tabela, Verstappen.
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Já a Ferrari, continua no segundo lugar da classificação de construtores, mas com uma diferença de 118 pontos para a primeira colocada, Red Bull. Com apenas oito corridas restante, as chances de um mundial para os italianos parecem cada vez menor.
Ainda assim, Binotto acredita que não haja necessidade para uma mudança nas estratégias de sua equipe. “Não, não acho que há necessidade alguma.
“Obviamente, há sempre a necessidade de melhorar e há lições aprendidas que estamos olhando e refletindo.
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“Mas se eu olhar para trás na temporada, acho que há muita percepção de fora sobre qual é a verdade e realidade, às vezes não estamos cometendo erros que foram percebidos como erros.
“Mais do que isso, se eu olhar para hoje e focar em hoje, a decisão de parar foi certa. Você precisa ser corajoso na F1.
“Houve uma oportunidade para conseguirmos a volta mais rápida e havia margem para Fernando [Alonso] para parar e seguir em frente, acho que foi a decisão certa.
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“Sabíamos que ficaríamos muito perto de Fernando, estávamos perdendo a posição, mas sabíamos que podíamos ultrapassá-lo de volta, tínhamos os pneus mais novos e isso ajudou em termos de DRS e velocidade máxima na reta principal.
“Mais uma vez, acho que foi a decisão certa.”
A corrida de Leclerc foi prejudicada quando uma sobreviseira ficou presa no duto de freio de seu F1-75, o obrigando a fazer um pit stop antes da hora, e perdendo posições. Binotto diz que o problema de superaquecimento causado pela sobreviseira estava ligado à o excesso de velocidade no pitlane.
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“A razão pela qual gastamos demais é simplesmente que estávamos no limite, acho que foi 0,1 km/h da velocidade média no pitlane, apenas para ficarmos cientes de que tivemos azar”, continuou o chefe da equipe.
“Não estávamos usando nossos sensores normais para medir a velocidade porque eles falharam durante o superaquecimento da dianteira direita devido a sobreviseira de Max [Verstappen].
“Nossa estratégia de recuperação talvez não tenha sido tão precisa. Acho que, no geral, foi uma situação de azar e não devemos parar de decidir ser corajosos para fazer uma volta rápida quando as condições estão lá para isso.”
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