A Ferrari Amalfi é o novo cupê de entrada da marca, que chega para substituir a Roma e traz diversas inspirações da 12Cilindri. Seu preço ainda não foi divulgado oficialmente, mas deve superar a faixa dos 240 mil euros — valor que chega a R$ 1,5 milhão em conversão direta. As entregas começam no segundo semestre de 2026.
Como a Roma, a nova Ferrari Amalfi também faz homenagem ao nome de uma famosa cidade italiana, localizada no Mediterrâneo. Trata-se de uma evolução da fórmula utilizada pelo modelo anterior, preservando diversas características e preterindo a eletrificação. Ah, também está mais potente que a predecessora.
A receita também consiste no motor dianteiro 3.9 V8 biturbo, que agora desenvolve 639 cv de potência a 7.500 rpm e 77,5 kgfm de torque a 5.750 rpm. Ou seja, há um incremento de 20 cv em comparação com a Roma enquanto o torque é o mesmo, por mais que não sejam suficientes para atingir os 665 cv disponíveis no Aston Martin Vanquish, seu principal rival.
Já o câmbio automatizado de dupla embreagem preserva as oito marchas. A Ferrari só adicionou um tempero extra para melhorar suas relações, algo que foi feito eletronicamente.
Usando o launch control, que consiste em afundar o acelerador ao máximo e depois soltar o freio, a Ferrari Amalfi pode atingir 100 km/h em 3,3 segundos. Quem tiver coragem para manter o pé embaixo chegará a 200 km/h em impressionantes 9 s. Sua velocidade máxima é de 320 km/h.
Segundo a Ferrari, o incremento de potência foi possível graças à adoção de um novo virabrequim, mais leve, e de uma preparação especial em todo o sistema de escape. Os turbocompressores agora giram em velocidades maiores. Na parte eletrônica, programou novos modos de condução para deixar o esportivo ainda mais versátil (e nervoso).
Os modos Comfort e Pista Molhada estão menos permissivos do que na predecessora, de acordo com a marca. A Ferrari considerou a atualização de bom tom, tratando-se do primeiro degrau para os outros esportivos da marca. Já as configurações Sport e Corrida exigem mais “braço” para domar a macchina e agradar motoristas experientes.
Como não poderia faltar, o Side Slip Control permite que a Amalfi saia de traseira em curvas mais ousadas de um jeito mais controlado. É possível desativar este sistema para garantir uma dirigibilidade mais visceral — consequentemente, mais perigosa. O sistema de freios agora é “by-wire”, substituindo a conexão hidráulica tradicional por atuadores eletrônicos. Nem em tudo nesta nova Ferrari é “raiz”.
Abordando o design, a Amalfi tem predicados aerodinâmicos. O aerofólio oferece três posições e pode gerar até 110 kg de downforce, melhorando a estabilidade do esportivo. A carroceria pesa 1.470 kg graças ao uso de materiais leves.
Por dentro, botões analógicos surgem no volante e no painel, feito com muita fibra de carbono.. Há uma central multimídia bem próxima do console central e uma tela extra para o ocupante dianteiro acompanhar o conta-giros.
As entregas da Amalfi devem começar a partir do ano que vem. Consultada por Autoesporte, a importadora Via Itália, representante oficial da Ferrari no Brasil, afirmou que não há data definida para o início da coleta dos pedidos, tampouco para a chegad ado esportivo ao país. Quando for apresentada, deverá superar por uma boa margem o valor convertido em euro.
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Fonte: direitonews
