“As eleições são muito importantes porque os Estados Unidos continuam sendo a principal potência do mundo, mesmo em meio ao forte declínio que atravessam. As eleições são um assunto de grande relevância na região, e especialmente na Argentina“, disse à Sputnik o analista internacional Gabriel Merino.
No entanto, o analista destacou que — apesar da afinidade pessoal entre os dois — as suas práticas governamentais apresentam diferenças: “Trump não expressa as mesmas ideias que Milei, para além do fato de haver pontos em comum na forma como a liderança é construída”.
“Grande parte do sucesso do Milei dependerá do apoio de Washington e do FMI, e a expectativa do governo é que uma vitória de Trump ajude a pressionar a conclusão de um novo acordo que inclua novos desembolsos de fundos“, disse Merino. Segundo o sociólogo, a concessão de um novo crédito para a Argentina “poderia reforçar o programa econômico ao fornecer uma boa base para a acumulação de reservas”.
O crédito atual foi contratado originalmente em 2018 por Mauricio Macri (2015-2019) em resultado da enorme pressão exercida pela Casa Branca e por Donald Trump (2016-2020). Em 2022, o então presidente Alberto Fernández (2019-2023) celebrou um novo acordo de refinanciamento da dívida, que vigora até hoje.
Fonte: sputniknewsbrasil