Conteúdo/ODOC – O enriquecimento da agricultura familiar na produção de café em Mato Grosso deu um salto de 115,1% no período de 9 anos. O faturamento bruto das lavouras passou de R$ 73,5 milhões em 2015 para R$ 158,1 milhões em 2024. Para se ter uma ideia, no país houve um crescimento de 60% atingindo R$ 55,9 bilhões estimados para o ano cafeeiro atual. Os dados são do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Em relação à 2023, as lavouras de café em Mato Grosso aumentaram o faturamento em 22%, quando na época faturou R$ 129 milhões. No país o acréscimo foi de 14%.
Dentre as regiões, a Região Sudeste ocupa o primeiro lugar com R$ 47,54 bilhões, o que equivale a 85% do faturamento total, seguida pela Região Nordeste com R$ 4,04 bilhões (7,2%). Em terceiro lugar vem a Região Norte com o faturamento estimado em R$ 3,23 bilhões (5,7%), em quarto a Região Sul com R$ 705 milhões (1,2%). E, por fim, a Região Centro-Oeste, que tem o faturamento bruto da lavoura cafeeira estimado em R$ 430 milhões, montante que corresponde a menos de 1% do VBP dos Cafés do Brasil em 2024.
O sucesso da cafeicultura no Estado se deve ao programa MT Produtivo, com o incentivo do Estado ao entregar mudas e distribuição de kits de irrigação aos agricultores familiares. Desde 2020 houve expansão da área plantada, aumento de uso de fertilizantes e as boas condições climáticas da região Noroeste, a principal produtora do grão no Estado.
Entre 2019 e 2023 houve crescimento de 102% na produção do café, passando da colheita de 121,4 mil sacas do grão para 245,8 mil sacas.
Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as condições climáticas gerais e o controle efetivo de pragas e doenças foram favoráveis à cultura e viabilizaram a produção.
No Estado, 31 municípios produzem o grão, sendo que os cinco maiores deles são: Colniza, Juína, Aripuanã, Nova Bandeirantes e Cotriguaçu.
Fonte: odocumento
