Promoções à parte, o fato é que a campanha Black Friday deste ano foi ainda menos atraente do que em 2021, apurando queda de 28% de vendas no varejo virtual, apontam dados da Neotrust, ao admitir que o resultado de 2022 é o mais negativo, desde que a promoção foi incorporada, dos Estados Unidos, ao calendário comercial nacional, há poucos anos, correspondendo a vendas no montante não superior a R$ 3,1 bilhões.
Reforçando a tendência adversa, o faturamento global igualmente se ressentiu do recuo de 5,9% do valor do tíquete médio das compras no e-commerce, assim como da redução de 17% no preço médio; de 23% do número de pedidos e de 13,5% na quantidade de produtos vendidos.
Outro fator considerado pelo estudo diz respeito à mudança de perfil de compras, por parte do brasileiro em 2022, pois os aparelhos celulares, antes com demanda aquecida, registraram redução de 4,6% de participação no faturamento do e-commerce. Ao mesmo tempo, itens de alimentação e bebidas avançaram no ranking, se situando na quarta colocação, entre os maiores pedidos da Black Friday deste ano.
Fonte: capitalist