Fardas sem câmeras e alteração na escala da PMSC repercutem na Sessão


O retorno do uso de fardas sem câmeras e a alteração da escala de serviço da Polícia Militar (PMSC) repercutiram na sessão de terça-feira (4) da Assembleia Legislativa.

“Alertei o comandante da PMSC na ocasião sobre os malefícios que a câmera no peitoral do policial iria causar, falava isso porque ouvia quem tinha de ser ouvido e aconteceu muito daquilo que se dizia. Hoje respondem até por esquecer de ligar a câmera”, contestou Jessé Lopes (PL), acrescentando que governo estuda a “‘desobrigatoriedade’ do uso do equipamento que o comandante da época achou que era boa”.

Por outro lado, o presidente da Comissão de Segurança Pública questionou a oportunidade do Comando da PMSC de alterar a escala de serviço dos policiais militares.

“Agora o Comando aumentou o trabalho da radiopatrulha, alterando a vida do pessoal que trabalha na ponta, alterando a escala. ‘Se tem falta de efetivo vamos arrochar o cara da viatura’”, ironizou Jessé, que ponderou o excesso de trabalho. “Ou vai estar trabalhando ou vai estar dormindo, dificultando o relacionamento pessoal e familiar, vai tirar a saúde mental dos caras”.

Sérgio Guimarães (União) também criticou a medida adotada pela direção da polícia militar.

“Os policiais estão desmotivados com a nova escala, vão tirar o pé, serão as nossas famílias que serão prejudicadas, o desânimo é total de uma categoria tão importante, serão mais de nove mil famílias afetadas”, alertou o deputado.

Festa do Colono de Pirabeiraba

Sargento Lima (PL) convidou os catarinenses para prestigiarem, de 21 a 23 de abril, a Festa do Colono de Pirabeiraba, em Joinville.

“A tradicional Festa do Colono tem 59 edições, só não foram 61 em decorrência da Covid-19. São 77 anos da Sociedade Rio da Prata, uma das mais tradicionais de Santa Catarina e que fica em Pirabeiraba, um lugar lindo. Você vai ser muitíssimo bem recebido na festa”, garantiu Lima.

Reserva extrativista do Farol de Santa Marta

Sargento Lima criticou o Instituto Chico Mendes de criar dificuldades para o desenvolvimento da comunidade do Farol de Santa Marta, em Laguna.

“Não foram feitos estudos, mas o Instituto Chico Mendes está colocando o dedo podre dele ali para mais uma vez tocar no catarinense que ali trabalha”, disparou Lima, aludindo à criação, no local, de uma reserva extrativista.

Universidade Gratuita

O deputado Maurício Eskudlark (PL) anunciou que os titulares das Comissões de Justiça, Educação, Finanças e Tributação acordaram os últimos detalhes do Programa Universidade Gratuita e que sua votação em plenário deve ocorrer até o dia 11 de julho.

“Registro a todos os colegas que estão acompanhando que ontem as comissões de Educação, Finanças e Justiça fizeram reunião alinhando as propostas apresentadas pela Casa ao projeto do governo do Estado do Programa Universidade Gratuita”, anunciou Eskudlark, completando que o roteiro prevê a “votação até o dia 11”.

Carlos Humberto (PL) elogiou o projeto.

“Muito feliz com o projeto tão aguardado pela população e que aportou aqui por iniciativa do governador Jorginho Mello, que beneficiará milhares de catarinenses no curso que desejarem”, pontuou Humberto.

Foro de São Paulo

Humberto repercutiu na tribuna o encontro de membros do chamado Fórum de São Paulo, que congrega partidos de esquerda da América Latina, e citou a fala de um dos dirigentes sobre o uso do discurso político baseado nos bons costumes, na família e patriotismo para propagar os ideais fascistas.

“Estavam comemorando a chegada no poder em diversos países na América Latina e o discurso do líder maior desse pessoal, fiz questão de anotar: ‘muitas vezes a direita tem mais facilidade do que nós com o discurso fascista. Aqui no Brasil enfrentamos os discursos dos costumes, família e patriotismo, ou seja, aqui enfrentamos tudo aquilo que historicamente aprendemos a combater’”, citou Humberto.

Governador no Alto Vale

Oscar Gutz (PL) ressaltou a passagem do governador Jorginho pelo Alto Vale do Itajaí e informou que os compromissos assumidos no médio prazo com a região totalizam R$ 370 mi.

“Sei que temos muita coisa para fazer, mas o governador deixou boas notícias, tinha muitas promessas e muitas foram canceladas e os prefeitos, os deputados, todos pressionam, mas tem de arrecadar para poder pagar”, avaliou o ex-prefeito de Pouso Redondo, que citou obras de infraestrutura, investimentos da Celesc e da Casan, além de repasses aos municípios da região.

Emerson Stein (MDB) voltou a falar da visita do governador aos municípios da Foz do Rio Itajaí.

“Começou a repassar os recursos das obras paradas e anunciou investimentos da Celesc, Casan, segurança pública. O governador está certo em fazer esse planejamento”, avaliou Stein.

Festa da Polenta

Gutz convidou os colegas e os catarinenses para participarem da Festa da Polenta, de Rio do Oeste, que acontece nos próximos dias 14, 15 e 16, naquele município do Vale do Itajaí.

“Uma festa muito linda, aconchegante e o mais de tudo é aquela polenta que a gente pode comer”, brincou Gutz.

55 anos da Malwee

Doutor Vicente Caropreso (PSDB) comemorou a passagem dos 55 anos de fundação da Malwee, empresa símbolo de Jaraguá do Sul.

“Hoje vou voltar a 4 de julho de 1968, quando Malwee foi fundada. Antídio Lunelli, vou falar da concorrência”, brincou Caropreso, referindo-se ao colega Lunelli, também empresário no ramo de tecidos em Jaraguá do Sul.

Caropreso contou que a Malwee é uma das maiores fabricantes de malhas do Brasil e uma importante produtora de moda.

“Vou contar uma das coisas mais incríveis que definem a presença de alguns empresários em Jaraguá: não tínhamos UTI pediátrica, mas em 2002 levamos o ex-ministro José Serra para inaugurar a UTI, o senhor Wander Weege colocou U$ 1 mi”, revelou Caropreso.

Lunelli concordou com o colega.

“Quero cumprimentar a direção da Malwee, como prefeito pude ver melhor as doações do seu Wander Weege: escolas, hospitais e comunidades que o senhor Wander sempre doou”, relatou Lunelli.

Manicômio tributário

Lunelli discursou favoravelmente à reforma tributária e qualificou de manicômio tributário o atual sistema de arrecadação de impostos.

“Dados mostram que cada empresa tem de seguir cerca de cinco mil normas para pagar seus impostos, de 1988 para cá foram publicadas mais de 466 mil normas tributárias federais, estaduais e municipais”, registrou Lunelli, que defendeu a simplificação. “Vejo com bons olhos a tentativa de simplificar, o ideal é que possamos diminuir a alta carga que pesa em cima de todos e tira renda de quem mais precisa”.

O deputado afirmou que a prioridade é a tributação sobre o consumo, mas destacou dúvidas suscitadas pela proposta, como o risco de aumento de taxação em produtos básicos e do agronegócio.

Vitor Santos
AGÊNCIA AL

Fonte: alesc.sc.gov

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